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Casagrande alerta ponto fraco do Palmeiras: “Eu tenho o pé atrás”

Comentarista apontou fragilidade de Carlos Miguel no gol neste confronto decisivo

Douglas Nunes
Formado em Jornalismo e com especialização em jornalismo esportivo, Douglas é jornalista há mais de 10 anos. Trabalhou com assessoria na Escola Zico e no Audax-RJ, além de ter sido repórter do Grupo O Dia. Está no mercado de iGaming desde 2016.
Casagrande alerta ponto fraco do Palmeiras: “Eu tenho o pé atrás”

Casagrande fala do ponto fraco do Palmeiras. Foto Reprodução

O Palmeiras chega como favorito para o duelo com a LDU, mas, segundo Walter Casagrande, o goleiro Carlos Miguel é o elo mais vulnerável do time. O comentarista avaliou a situação no programa UOL News Esporte e destacou que o Verdão enfrenta um desafio extra: o primeiro jogo da semifinal da Libertadores será em Quito, a mais de 2.800 metros de altitude.

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Casagrande afirmou que, apesar da força coletiva do Palmeiras, a posição de goleiro ainda inspira cautela. Ele lembrou que Carlos Miguel nunca atuou como titular em partidas disputadas na altitude e ainda vive um momento de afirmação no elenco.

Estreia recente e necessidade de provar valor

O ex-jogador lembrou que Carlos Miguel estreou pelo Palmeiras no último domingo, contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. Destacou que apesar de não ter falhado, sofreu três gols na derrota por 3 a 2.

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“Não teve culpa, mas foram quatro bolas e entraram três. Cara, umazinha de vez em quando você tem que pegar, né? Um milagrezinho, porque goleiro bom, goleiro acima da média, goleiro que realmente faz a diferença, é aquele que faz o milagre”, comentou Casagrande.

O ex-comentarista da Globo ressaltou que o jogador vive uma fase em que precisa mostrar que pode assumir a titularidade em partidas grandes. “Ele está na fase de provar que pode ser o goleiro do Palmeiras. Eu tenho o pé atrás”, afirmou.

Altitude preocupa e exige adaptação

Casagrande também chamou atenção para o fator altitude, que costuma influenciar o desempenho de goleiros. Em Quito, o ar rarefeito torna as trajetórias da bola imprevisíveis, o que exige reflexos rápidos e bom posicionamento.

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“O Carlos Miguel nunca jogou na altitude como titular. Isso pesa. O Palmeiras vai precisar de alguém que saiba lidar com essas condições, porque um erro ali pode custar caro”, alertou.

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O comentarista reforçou que o Palmeiras continua sendo favorito, mas precisa corrigir detalhes para não ser surpreendido fora de casa. Segundo ele, o Verdão tem elenco para buscar a classificação, mas depende de segurança defensiva e confiança no gol.

Desafio para o goleiro e para o time

A estreia em Libertadores e a pressão por resultados rápidos tornam o momento de Carlos Miguel ainda mais delicado. Ele substitui Weverton, que vinha sendo uma referência no elenco, e agora carrega a responsabilidade de manter a consistência defensiva em uma semifinal continental.

Casagrande encerrou sua análise reforçando que o duelo em Quito será um teste de fogo. “O Palmeiras é melhor que a LDU, mas precisa de um goleiro que inspire confiança. Esse é o ponto que me preocupa”, concluiu.

O Verdão enfrenta a LDU nesta quarta-feira (23), em Quito, pelo jogo de ida da semifinal da Libertadores. A partida promete medir o peso da experiência e a capacidade de reação do novo goleiro palmeirense sob pressão.

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