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Jogadores viram donos de clubes na Europa, Casemiro, Marcelo, Henry e mais

Brasileiros têm investidos em clubes de Portugal e Espanha

Douglas Nunes
Formado em Jornalismo e com especialização em jornalismo esportivo, Douglas é jornalista há mais de 10 anos. Trabalhou com assessoria na Escola Zico e no Audax-RJ, além de ter sido repórter do Grupo O Dia. Está no mercado de iGaming desde 2016.
Jogadores viram donos de clubes na Europa, Casemiro, Marcelo, Henry e mais

Casemiro e Marcelo. Foto Alamy

A presença de atletas no comando de clubes na Europa deixou de ser exceção. A prática cresce porque muitos jogadores enxergam novas formas de investimento. Isso tem acontecido inclusive com brasileiros, como Marcelo e Casemiro.

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O projeto de Marcelo entre Brasil e Portugal

Marcelo iniciou esse caminho com uma estratégia clara. Primeiro, manteve o Azuriz como base de formação no Brasil. Depois, ampliou o alcance do projeto com a compra de parte majoritária do Mafra, em Portugal. A operação criou uma ponte estável entre os dois mercados. Além disso, abriu espaço para que atletas jovens cheguem à Europa de forma gradual.

A estrutura fica dentro da holding Doze, usada para organizar investimentos ligados ao futebol. O lateral aposentado atua de forma direta na gestão. Ele influencia decisões, avalia contratações e acompanha a evolução das categorias de base. O modelo atraiu atenção porque combina formação, gestão e fluxo internacional de jogadores.

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Casemiro transforma o Marbella

Casemiro seguiu um caminho diferente e entrou em um clube com ambição regional. Ele se tornou sócio do Marbella FC e ajudou a impulsionar um projeto de reposicionamento da equipe na Espanha. O ponto central do plano é o novo estádio, que custará mais de 100 millhões de euros. A obra prevê hotel, centro de alto rendimento e áreas comerciais. O conjunto mira o turismo esportivo, que cresce na Costa do Sol.

Além disso, o clube tenta aproveitar o ciclo de preparação para a Copa de 2030. A cidade aparece como opção para receber delegações. Essa chance amplia o impacto do investimento e fortalece a imagem do volante no mercado europeu. O projeto também reforça a ideia de que atletas em atividade passaram a buscar iniciativas de longo prazo. Conheça mais sobre o Marbella FC e o objetivo de chegar na La Liga.

Ibrahimovic abala o futebol sueco

Zlatan Ibrahimovic provocou um dos episódios mais marcantes desse movimento. Ele se tornou acionista do Hammarby e mexeu com a rivalidade local. A decisão irritou parte da torcida do Malmö, clube onde ele se formou. Mesmo assim, o projeto avançou. O Hammarby tenta usar a imagem do atacante para ampliar receitas e melhorar sua presença internacional.

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A iniciativa mostra como jogadores experientes usam o próprio nome como ativo estratégico. Além disso, reforça o quanto investimentos em clubes de médio porte podem mudar relações tradicionais dentro do futebol europeu.

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Henry e Fàbregas na Itália

O Como ganhou nova força depois da chegada de figuras conhecidas. A gestão profissionaliza o clube e tenta equilibrar história, mercado e estilo de jogo. Wise assumiu o comando executivo e reorganizou a estrutura. Fàbregas virou acionista, jogou e passou ao banco. Ele ajudou o time a retornar à elite, algo que não acontecia havia mais de duas décadas.

Henry se juntou ao grupo e reforçou o apelo internacional. A cidade turística, o estádio pequeno e o estilo de gestão chamam atenção. Além disso, o projeto busca estabilidade esportiva em um campeonato competitivo. O Como tenta crescer sem perder identidade, mesmo com nomes de peso no comando.

Mbappé assume o Caen

A família de Mbappé também deu esse passo ao controle acionário do Caen. A mudança ampliou a exposição do clube francês. No entanto, os resultados mostraram que investimento e fama não garantem desempenho imediato. O Caen caiu para a terceira divisão e expôs os desafios de gestão em um cenário de pressão constante.

O caso evidencia como clubes médios funcionam como laboratórios. Jogadores usam essas estruturas para testar modelos, montar redes e explorar novas fontes de receita.

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Piqué e o laboratório do Andorra

Gerard Piqué começou cedo nesse universo. Ele assumiu o FC Andorra com o grupo Kosmos e transformou o clube. A partir de investimentos graduais, o time subiu divisões e voltou ao cenário profissional. O zagueiro também usou o projeto como plataforma de negócios. Ele ampliou a presença da empresa em esportes e entretenimento.

A experiência mostra como controle acionário pode criar novas rotas de carreira para atletas após a aposentadoria. Além disso, reforça o papel de clubes pequenos como incubadoras de ideias.

Ronaldo vive o outro lado da pressão no Valladolid

Ronaldo Fenômeno administrou o Valladolid por sete anos. Ele investiu, reestruturou o clube e tentou estabilizar o time na elite. No entanto, as oscilações foram grandes. O clube caiu, subiu e caiu de novo. A pressão da torcida aumentou e o ex-atacante decidiu vender a participação. A saída mostra que o controle de um clube também cobra preço alto.

Vinicius Jr e o caso do Alverca

A relação de Vinicius Jr com o Alverca gerou dúvidas. O atacante do Real Madrid participou das conversas iniciais. Porém, decidiu não integrar o grupo que fechou a compra. Quem aparece como investidor é seu empresário. Mesmo assim, o entorno do jogador segue próximo do projeto e acompanha o desenvolvimento do clube português.

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