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Diferente do que acontece a partir da quarta rodada do Cartola, quando os desvalorizados tendem a valorizar, esta segunda rodada tem o sistema inverso. Justamente por essa questão que é a mais complexa e que gera dúvidas nos cartoleiros. Isso porque a média de pontos que é levada em conta. Sendo assim, quanto mais pontos o jogador fez na estreia, maior tende ser a média dele.
Para termos uma noção da pontuação mínima para valorização, podemos fazer uma conta simples: multiplicar o preço do jogador por 0,45. O resultado será a média necessária para que ele valorize. Exemplificando: autor de dois gols, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, fez 21 pontos na primeira rodada e, agora, está custando C$21,5.
Assim, 21,5 x 0,45 = 9,6 de média. Ou seja: como já tem 21 pontos na primeira rodada, Bruno Henrique terá uma média superior a 9,6 pontos mesmo que negative 1,3. Logo, é um jogador que provavelmente irá valorizar ainda mais.
Um exemplo contrário é o de Alexandre Pato. O atacante foi mal na estreia e negativou 0,5 pontos. Com isso, desvalorizou e agora está custando 5,2 cartoletas. Mesmo barato, para valorizar terá que ter uma boa pontuação na segunda rodada. Façamos as contas: 5,2 x 0,45 = 2,34. Para ter essa média ao final da rodada, então, precisaria de uma pontuação superior a 5,3 e, mesmo assim, seu preço iria variar bem pouco.
O segredo é focar nos jogadores que pontuaram bem, valorizaram bastante na primeira rodada e tendem a repetir o feito na segunda. Com eles o seu patrimônio deve aumentar consideravelmente.
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