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Copa do Mundo de Rugby 2019: Os rituais que roubam a cena antes dos jogos

Muito além do Haka, famoso ritual dos All Blacks antes dos jogos, existem outras seleções que também possuem suas tradições, para intimidar os adversários

Rodrigo Nascimento
Colaborador do Torcedores.com, amante dos esportes americanos e do automobilismo.

Reprodução/YouTube

Quem acompanha o rugby, com certeza em alguma momento, se deparou com alguma seleção realizando antes do inicio da partida, um ritual. O mais famoso deles, é o Haka, utilizado pela seleção da nova Zelândia, os All Blacks, mundialmente conhecidos.

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Ele é dançado pelos All Blacks desde 1884, sendo que o Ka Mate é o ritual utilizado desde 1906. Em alguns jogos, eles utilizam outras variações, como o polêmico Kapa o Tango em 2006, que é uma versão do Haka mais agressiva. Originalmente, o Haka é um conjunto de dança típicas do povo Maori, um ato que demonstra o vigor, o amor e sua identificação com a tribo.

Na estreia da Nova Zelândia na Copa do Mundo de Rugby 2019, tivemos o Haka, e o adversário dos All Blacks era ninguém menos do a África do Sul, seus principais rivais na modalidade:

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Mas, na Copa do Mundo de Rugby 2019, tem pelo menos mais três seleções que também realizam um ritual antes do inicio de seus jogos: Fiji, Samoa e Tonga.

Com o sucesso da utilização do Haka por parte dos neozelandeses, essas nações passaram a adotar os rituais antes de seus jogos, como uma resposta. No caso de Tonga, eles utilizam o Sipi Tau (ou Kailao), como fizeram na abertura da Copa do Mundo de Rugby 2019 contra a Inglaterra:

A seleção de Samoa, utiliza um ritual de origem bem semelhante a de Tonga, mas chamada de Siva Tau, uma dança que exige menos canto, e muito mais movimentos de braços e pernas, se comparada com as outras danças. Foi possível conferir o ritual nesta edição da Copa do Mundo de Rugby na estreia de Samoa contra a Rússia:

Já a seleção de Fiji utiliza a Cibi, uma dança que está ligada a antropofagia – o ato de comer carne humana. Trata-se de um ritual de guerreiros antigos, e que foi assimilado pela seleção fijiana em 1939, justamente para enfrentar os All Blacks.

Fiji já apresentou o ritual nesta edição da Copa do Mundo de Rugby, na sua estreia contra a Austrália:

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