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Faltando pouco mais de seis meses para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que começam no dia 24 de julho e vão até 9 de agosto. Enquanto parte dos atletas do Brasil ainda brigam por uma classificação para o evento, outros já garantidos, estão com foco total na preparação para a competição.
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Segundo o diretor de Esportes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Jorge Bichara, esta fase do treinamento dos atletas brasileiros é mais intensa, e tem como objetivo o reduzir os riscos de lesões.
Projeto Tóquio
Há seis anos o Comitê Olímpico do Brasil implantou o projeto Tóquio 2020, em parceria com o Japan Sports Council. A primeira medida adotada pela entidade foi escolher as bases de aclimatação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos. Nesta fase, o COB procurou locais com boa estrutura de treinamento, área médica, espaço para montagem de sala de força. Além disso, buscaram um espaço que permitissem uma alimentação tipicamente brasileira.
Diante de um planejamento de longo prazo, o COB buscou manter as melhores condições possíveis de treinamento e estrutura aos atletas. Desta forma, os esportistas do time verde e amarelo podem focar exclusivamente nas competições.
Para os Jogos Olímpicos de Tóquio, a delegação do Brasil é composta por 152 atletas. Mas este número pode sofrer algumas alterações, já que alguns esportistas ainda têm chances de classificação.
No Japão, os atletas do Brasil ficarão acomodados em oito bases nas cidades de Chiba, Chuo, Enoshima, Hamamatsu, Koto, Ota, Sagamihara e Saitama.
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O sonho de Tóquio cada vez mais próximo
A chance de ir aos Jogos Olímpicos de Tóquio ainda existe para algumas modalidades e o Brasil vai entrar com tudo para carimbar este passaporte.
No futebol, a seleção masculina estreia no Pré-Olímpico da Colômbia em 19 de janeiro, às 22h30 (horário de Brasília), diante do Peru. No torneio o Brasil integra o grupo B que tem ainda Bolívia, Uruguai e Paraguai. Para ir aos Jogos Olímpicos, o time verde e amarelo precisar estar os dois melhores da chave. Desta forma, ele avança para p quadrangular final, que começa em 3 de fevereiro e classifica dois países para ir ao Japão.
Já entre os dias 6 e 9, a seleção feminina de basquete tem pela frente o Pré-Olímpico Mundial, em Bourges (França). As adversárias da equipe comandada por José Neto são as porto-riquenhas e as australianas, além das anfitriãs.
Nos esportes individuais, a busca pelas vagas é um pouco mais complica, mas possível. Já que além etapas qualificatórias, os atletas deverão somar pontos em busca de melhores colocações no ranking mundial.
“Atualmente, a preparação dos atletas é mais individualizada e visa atender às necessidades específicas de cada um. Alguns precisam competir mais, outros preferem menos, e tem ainda os que estão se recuperando de lesões. Com a definição do caminho que precisa ser percorrido até Tóquio, o que fará a diferença nos Jogos Olímpicos será, principalmente, essa preparação final”, explicou diretor de Esportes do COB, Jorge Bichara.
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