Home Extracampo Chefe da Premier League pede ajuda do governo no combate ao racismo

Chefe da Premier League pede ajuda do governo no combate ao racismo

Ex-jogador Paul Elliott pediu ajuda do governo para combater racismo nos estádios. Em 2019, estatísticas mostram aumento de crimes de ódio no futebol inglês

Aécio de Paula
Colaborador do Torcedores.com.

Um dos membros da Federação Inglesa de Futebol (FA) pediu ajuda do governo para ajudar a combater atos de racismo em estádios de futebol. De acordo com ele, todas as esferas de poder precisam se unir em um momento como esse. As estatísticas comprovam que 2019 foi um ano particular nessa questão. De acordo com a rede ativista Kick It Out, o número de abusos raciais aumentaram cerca de 43% se comparada com a temporada passada.

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“Nós do futebol estamos transmitindo uma mensagem sobre tolerância zero”, disse Elliot. “O governo tem que estar ao lado”, completou ele em entrevista. Elliot é hoje chefe do conselho consultivo da FA. Ele está na FA desde 2003, logo depois da sua aposentadoria. Ele deixou seu cargo na entidade em 2013. Mas um ano depois, ele retornou para o cargo no Conselho Consultivo da Federação.

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“Tem que haver um dever de cuidado, porque o subproduto da manifestação será o impacto positivo. Além disso, o comportamento positivo nos estádios terá um efeito dominó no comportamento da sociedade”, disse ele. “Com o maior respeito, essa é uma área em que deve haver uma frente unida. Ou seja, precisamos estar juntos”, completou ele.

O governo britânico respondeu o chamado de Elliot. O Departamento de Tecnologia, Cultura, Mídia e Esporte lançou um comunicado oficial. “O racismo ou qualquer forma de discriminação não tem lugar no futebol ou na sociedade, e devemos enfrentar esse comportamento vil”, diz a nota. “Portanto estamos completamente comprometidos em trabalhar em estreita colaboração com o futebol para combater o racismo”, completa

Elliot

Paul Elliot tem passagens importantes na história do futebol inglês. Quando jogador, passou por clubes como Aston Villa, Pisa, Celtic e Chelsea. Mas hoje ele é muito mais conhecido por seu caráter ativista de combate ao racismo no futebol.

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Em 2003, ele foi nomeado Membro da Ordem do Império Britânico. O argumento apresentado foi o seu trabalho com jovens jogadores. Além disso, contou ao seu favor, o seu envolvimento com iniciativas anti-racismo no futebol. Em 2012, foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico por serviços à igualdade e diversidade no futebol.

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