Maloqueiros, sofredores e torcedores.com, mais do a perda do título da Copa da Flórida (ou “Florida Cup”, como preferem os colonizados da geração “hat-trick”, rapaziada pós-moderninha que chama volante formiguinha de “box-to-box” e ponta de “winger”), o que ficou da derrota por 2 a 1 para o Atlético Nacional-COL foram os velhos problemas…
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O miolo de zaga voltou a vacilar. Pedro Henrique, que já havia sido um destaque negativo na vitória sobre o fragilíssimo New York City, mostrou, outra vez, que não está pronto para ser o titular ao lado de Gil. Nem ele, nem Marlon, nem Bruno Mendéz. É imperativo, pois, a contratação de um zagueiro para chegar jogando. Ou a Fiel passará o ano lembrando do Manoel… As atuações de Pedro Henrique foram muito parecidas com a do ex-titular…
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Muito se fala, com razão, da necessidade de um atacante velocista de lado. Como não deu certo Michael, Roni é um dos nomes. Mas tanto Boselli, que perdeu três chances na primeira etapa, pênalti incluso, quanto Vagner Love, que repetiu a dose à altura na segunda etapa, não cumpriram o que se esperar de quem joga no comando de ataque.
Verdade que também teve boa notícia. Se Luan, grande destaque da vitória sobre o New York City, não repetiu a dose no segundo jogo, Cantillo manteve o nível e foi muito bem nos dois jogos. E, acredite, fez boa dupla com Camacho. O que, registre-se, sublinhe-se e repita-se, não muda nem apaga o absurdo completo que é um time que tem espaço para o Richard em seu elenco tenha dispensado Ralf.
Há quem também tenha se empolgado com Ramiro, que fez, na derrota para os colombianos, seu primeiro gol com a camisa corinthiana, igualando o “feito” de Sornoza. Mas como sou um homem de pouca fé, ele terá que fazer mais do que uma boa partida em um torneio de pré-temporada para mostrar que pode ser útil ao Corinthians após todo um 2019 abaixo da crítica!
Agora é Paulistão e, em seguida, tem pré-Libertadores. Até lá, o Corinthians, que teve bons momentos, terá que melhorar. E calibrar os pés!
Vitor Guedes
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