O ano de 2020 comecou tenso na relação entre a Associação de Futebol da Argentina (AFA) e a Superliga Argentina, que controla os torneios entre clubes. O Pré-Olímpico, que começa na segunda quinzena de janeiro, foi o gatilho da insatisfação.
Um e-mail assinado pelo presidente e secretário-executivo da AFA, Claudio Tapia e Pablo Toviggino, foi enviado ao CEO da Superliga, Mariano Elizondo, nas primeiras horas do ano, segundo informações do jornal La Nacion.
O texto contém reclamações de suposto “desinteresse” da liga com a seleção nacional. Existe uma normativa do comitê executivo da associação obrigando os clubes na dispensa dos jogadores. No ponto de vista político.
“A conduta exposta pela liderança da Superliga, longe de observar o espírito de colaboração e consenso que deve existir entre as duas instituições”, conforme parte do comunicado.
O comunicado foi divulgado na quarta-feira (8) na página do Facebook da instituição. A AFA esperava que os membros da Superliga reclamassem do calendário, especificamente no período do pré-olimpíco, na Colômbia. Até o fechamento desta matéria nenhum clube havia questionado.
Encruzilhada
As agremiações alegam a importância da fase final do torneio nacional e as vagas para os torneios da Libertadores e Sul-americana, além do valor financeiro que cada time irá embolsar ao final do Campeonato Argentino.
Em nota, a Superliga nega as acusações da AFA. “Os clubes concordaram e aprovaram por unanimidade que nenhum jogo da Superliga ou qualquer jogo da Primeira Divisão pode ser agendado durante, durante os períodos de competição internacional estabelecidos pela FIFA como datas da FIFA, nem na segunda-feira imediatamente após uma data da FIFA. Isso demonstra a prioridade dada pela Superliga e continua a atribuí-la aos poderes de nossa seleção nacional”.
A rodada 18 do campeonato será disputada a partir de 28 de janeiro.
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