Home Extracampo Família de ex-zagueiro da Chapecoense morto em tragédia tem indenização negada pela Justiça

Família de ex-zagueiro da Chapecoense morto em tragédia tem indenização negada pela Justiça

Família do ex-zagueiro da Chapecoense perdeu indenização referentes a processo envolvendo a LaMia, empresa de avião responsável pela queda

Luis Fernando Filho
Jornalista formado, 23 anos, e fanático pelo futebol bem jogado para além das quatro linhas.

Mesmo após três anos da tragédia com o avião da Chapecoense, o assunto sobre as indenizações seguem em processo. Ex-zagueiro do clube, Filipe Machado, teve negado o pedido na Justiça.

PUBLICIDADE

Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram

A 3ª Vara do Trabalho de Gravataí do Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Região (TRT-4) em nome da juíza Bárbara Schonhofen, negou permanentemente o pedido da família do atleta.

Na época com 32 anos, o zagueiro foi vítima da queda do avião da Chapecoense em 2016, e até então a família exigir na justiça uma indenização pelo acidente.

PUBLICIDADE

Com relação ao pedido, os valores chegavam a R$3 milhões em indenização, mas o TRT julgou improcedente a pedida da família. O jornal “Lance!” revelou maiores detalhes do processo.

Segundo o relatório, a justificativa da juíza Bárbara apontou que a empresa responsável pelo voo, a LaMia, “contava com histórico de viagens com delegações desportivas que incluam o transporte da seleção da Argentina e Colômbia”.

Além disso, a família do ex-zagueiro da Chapecoense perdeu a causa referente ao pedido de indenização à Chapecoense.

Os valores eram referentes à “declaração da natureza salarial da remuneração de “imagem”; o pagamento de diferenças de doações percebidas após o acidente aéreo”.

PUBLICIDADE

Outras justificativas da Justiça sobre a negativa da indenização

Apesar do assunto sobre o a tragédia com o clube de Santa Catarina estar inacabada, os próximos passos em relação ao processo do ex-zagueiro da Chapecoense cabe recurso.

Sobre isso, o TRT de Gravataí, do Rio Grande do Sul, sublinhou o fato de não haver confirmação de precariedade na aeronave da LaMia.

A juíza, assim, mencionou o trecho da decisão do Ministério Público Federal (MPF) sobre o caso da empresa de transportes, que ainda rende processos por outras família.

“Existiam, à época do acidente, quaisquer indícios de risco de vida, mesmo porque —a partir das conclusões que demonstram a causa determinante como sendo a falta de combustível—, caso não houvesse a necessidade de alteração de rota, para que se aguardasse o pouso de outra aeronave em estado de emergência, a viagem teria sido concluída”.

PUBLICIDADE

LEIA MAIS: CHAPECOENSE é indicada ao Prêmio Laureus como “Momento Esportivo” das últimas décadas

OSCAR 2020: Academia de Cinema dos EUA vai homenagear KOBE Bryant durante premiação