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Figueirense começa 2020 de olho em dívida de R$ 100 milhões

Quem assumirá o Figueirense em 2020? Esta é a pergunta que todo o torcedor alvinegro faz antes de a bola rolar.

Henrique Santos
Colaborador do Torcedores

Com mandato até fevereiro, o presidente Chiquinho Assis deve ser sucedido por novos investidores ou por gente que já passou pelo Scarpelli? As dúvidas pairam no ar, porém, há informações sobre a intenção de um possível retorno de Paulo Prisco Paraíso ou até mesmo de um grupo liderado pelo ex-presidente Nestor Lodetti com aporte de empresários da Grande Florianópolis.

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De acordo com os bastidores, o projeto de PPP passaria por um ano para arrumar a casa, cuja dívida hoje supera os R$ 100 milhões, enquanto as receitas não chegam aos R$ 30 milhões. Já o empresário ligado ao Lodetti faria um aporte inicial para quitar o passivo recente e investiria em outras frentes num modelo baseado nas SA (Figueirense LTDA).

“O nosso grande desafio é achar a solução definitiva para o Figueirense, uma equação que possa fazer esse período tenha as dificuldades superadas e ao mesmo tempo remeta ao equacionamento da situação como um todo para o ano que vem. Esse é um trabalho que já foi iniciado e o conselho entendeu que ele não poderia ser interrompido”, declarou o atual mandatário ao final de 2019.

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Até o final de fevereiro, muita água vai rolar, mas em breve o foco voltará para dentro das quatro linhas.

Na semana passada, o elenco do Figueirense se reapresentou visando o início da temporada 2020. Com dificuldades financeiras, o grupo será enxuto, sem grandes contratações e complementado com as categorias de base, que, desta vez, não foram disputar a Copa SP de Juniores.

Chegaram o lateral-direito Lucas, o zagueiro Victor Oliveira, os volantes Elyeser e Paulo Ricardo, o meia Everton e o atacante Diego Gonçalves. Ainda há a expectativa da chegada de novos jogadores até meados de janeiro, haja vista que o Campeonato Catarinense começa no dia 22.

Resta saber se as contratações irão passar pelos futuros gestores e quem serão os responsáveis por cuidar de um grande passivo dentro e especialmente fora de campo. O certo é que o empresário Eduardo Uram, antigo parceiro da gestão PPP, volta a atuar com força no Figueirense. Antes renegado por antigas gestões, o carioca voltou a colocar seus jogadores no Scarpelli.

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