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Uma das preocupações da Fórmula E em realizar o ePrix de Santiago, segunda etapa da temporada 2019/2020, diz respeito com os protestos contra o presidente chileno, Sebastián Piñera, que acontecem desde o mês de outubro do ano passado. Apesar das manifestações, que acabaram tirando da capital chilena a decisão da Copa Libertadores da América do ano passado, a organização da categoria optou por manter a realização da prova.
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“Os protestos começaram em 18 de outubro, tínhamos três meses para decidir se ia ter corrida aqui ou não. Tenho boas relações próximas com o governo local, com comunicação diária com os governantes locais, bem como os patrocinadores da prova”, disse Alberto Longo, cofundador da Fórmula E, em entrevista aos jornalistas brasileiros presentes em Santiago nesta manhã.
“Eles sempre nos deram todas as garantias de que haveria a prova. A Fórmula E é um evento familiar e as pessoas vem para se divertir. Além disso, não há dinheiro público empregado, só iniciativa privada. Os chilenos nos receberam bem. Estamos há vinte dias aqui e não tivemos problemas”, completou o dirigente da categoria dos carros elétricos.
Apesar de todos os cuidados tomados pela organização da Fórmula E, há algum clima de tensão em Santiago. Na quinta-feira, durante um evento da categoria, uma manifestação foi encerrada após intervenção da polícia chilena, que usou jatos d’água para dispersar as pessoas. Nesta sexta-feira, com a promessa de um protesto maior contra Piñera, a categoria optou por transferir de hotel a delegação de jornalistas brasileiros presentes a capital chilena.
O ePrix de Santiago da Fórmula E terá treinos livres, classificação e corrida realizados neste sábado (18). A prova, que será disputada no circuito montado no Parque O’Higgins, tem largada marcada para 16h, pelo horário de Brasília, e será transmitida ao vivo pelos canais Fox Sports, e contará com acompanhamento do TORCEDORES direto da capital do Chile.
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