Na noite desta quinta-feira (09), o Sport alcançou a classificação à próxima etapa da Copa São Paulo. Contudo, a partida ficou marcada por duas paralisações causadas por gritos homofóbicos ao goleiro Túlio do Sport, por parte da torcida do Audax-SP. O episódio foi registrado na súmula do jogo pelo árbitro Thiago Luis Scarascati.
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A princípio, os gritos homofóbicos tiveram início na segunda etapa da partida. De acordo com árbitro do jogo, foi preciso fazer duas paralisações para resolver a situação. Inclusive, a segunda investida precisou do apoio da Polícia Militar para conter a manifestação homófoba.
Em suma, o árbitro cumpriu com todas as recomendações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre o assunto. Em 2019, a entidade encaminhou aos clubes brasileiros um comunicado onde informava que a prática de atos discriminatórios seria punível de suspensão e/ou multas onerosas.
Confira, na íntegra, o relato do árbitro sobre o episódio:
“Aos cinco minutos do segundo tempo paralisei a partida devido a torcida do Grêmio Osasco Audax E. C. entoar gritos homofóbicos “O BICHA”, quando o goleiro da equipe do Sport Club do Recife cobrava o tiro de meta, avisei então ambos os capitães bem como ambos os treinadores, o motivo da paralisação. O capitão da equipe do Grêmio Osasco pediu aos torcedores que não realizassem tal ato. Aos seis minutos e 30 segundos do segundo tempo ocorreu novamente a situação acima citada, paralisei novamente a partida e pedi ao policiamento a possibilidade de um suporte fora do campo para controlar a situação, nesse momento o sistema de som comunicou aos torcedores para que os atos fossem cessados, causando assim um efeito positivo aonde pudemos seguir o jogo até o seu fim”.
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