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Parecia que estava escrito. Diego Amaya Martinez estava prestes a fazer história nos Jogos de Inverno da Juventude. Isso porque ele já tinha conquistado dois quartos lugares no torneio de patinação de velocidade. Já seriam resultados históricos. Afinal, a América do Sul jamais tinha chegado tão perto de um pódio nesta competição. Mas o melhor ainda estaria por vir. Nesta quinta-feira (16), Amaya escreveu seu nome na história do esporte sul-americano.
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Ele se tornou o primeiro atleta do continente a conquistar uma medalha em uma edição de Jogos de Inverno da Juventude. A prata teve gosto de ouro pelo peso da conquista. O merecido pódio insistia em não sair. Na prova dos 500 metros da patinação em velocidade, ele tinha ficado na quarta posição. Repetiu a posição logo depois na prova dos 1.500 metros. Aí ficou em segundo na prova por equipes mistas. Mas o time todo foi desclassificado por causa de um erro dos companheiros de equipe.
Dia cheio
A quinta-feira (16) estava destinada a ser diferente. O dia pareceu sorrir para o colombiano. Ele começou a competição de hoje na fase semifinal da prova das massas. Ele terminou sua prova na sexta posição. Assim, conseguiu se classificar para a grande final que foi disputada uma hora depois.
Na grande final, ele só não conseguiu vencer o japonês Motonaga Arito. Arito ficou portanto com o ouro. Mas o colombiano ficou na frente do russo Pavel Taran, que ficou com o bronze. O bielorrusso Max Fiodaray ficou com o quarto lugar. Jiazhao Sun, da China, ficou em quinto.
“Muito obrigado a todos os colombianos que me apoiaram. Quero agradecer a Fedepatín, o Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico. Estou muito feliz em dar essa medalha ao país ”, disse o atleta que tem apenas 16 anos de idade. Amaya patina desde os 3 anos de idade. Mas sempre com patinação tradicional.
Em entrevista para jornais colombianos, o atleta disse que passou a se interessar pelos Jogos Olímpicos de Inverno ao assistir as Olimpíadas de Sochi na televisão. Ou seja, há 5 anos atrás ele ainda estava começando seu sonho. Hoje ele tem uma medalha olímpica para chamar de sua.
