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Juan Manuel Correa esteve envolvido no acidente que vitimou o também colega de profissão Anthoine Hubert. Pelo corpo ficaram as diversas cicatrizes, além de ter que utilizar um aparelho ortopédico na perna direita.
O piloto americano ainda sofreu com diversas fraturas e quase morreu por causa de uma insuficiência respiratória. Entretanto, para ele as marcas foram deixadas pelos dirigentes da Federação internacional de Automobilismo (FIA).
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Em entrevista à TV alemã RTL, o piloto não poupou críticas à entidade.
“Todo mundo foi para Monza (Itália) no dia seguinte ao acidente, fiquei no hospital e quase morri quatro dias depois. E não havia ninguém da FIA ou alguém para cuidar de mim. A razão de eu quase ter morrido foi por causa das fortes forças G que você só tem num acidente tão sério. Os médicos não sabiam o que era isso porque nunca tinham visto alguém sobreviver a um impacto tão grande”, disse Correa.
Juan também quase teve o pé direito amputado e chegou a ficar em coma induzido. Porém, aos poucos o piloto americano foi melhorando e foi transferido da Bélgica para a Inglaterra.
Juan deu seus primeiros passos após o trágico acidente
Em outubro de 2019, o atleta deu os seus primeiros passos com ajuda de um andador. Atualmente, mesmo com o aparelho na perna direita, o piloto já realiza testes no simulador.
Juan Manuel Correa falou sobre o seu objetivo principal daqui em diante.
“Sim, eu posso voltar. O tempo é imprevisível, é uma lesão tão complicada quanto pode acontecer. Isso pode fazer a diferença cinco meses antes ou cinco meses depois. Mas mesmo que demore anos para voltar, eu voltarei. Eu tenho muita certeza disso. Sinto muita falta das corridas todos os dias”, finalizou.
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