Home Futebol Palmeiras pedirá ao MP a redução do cerco na Rua Palestra Itália em dias de jogos

Palmeiras pedirá ao MP a redução do cerco na Rua Palestra Itália em dias de jogos

Há três anos, o cerco da Polícia Militar impede a circulação de torcedores sem ingressos do portão A na Rua Palestra Itália em dias de jogos do Palmeiras

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

O Palmeiras irá protocolar um pedido junto ao Ministério Público na próxima semana solicitando que o cerco da rua Palestra Itália, que permite a entrada apenas de torcedores com ingressos do portão A (Gol Sul, Central Oeste, Superior Sul e Superior Oeste) em dias de jogos, seja reduzido e que a rua volte a ser liberada para torcedores com ingresso de qualquer setor. A informação é do Globoesporte.com.

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Atualmente, desde o final de 2016, ainda sob o mandato de Paulo Nobre, é extremamente restrita a circulação de torcedores as imediações do Allianz Parque em dias de jogos. O foi procedimento adotado pelo 2º Batalhão da Polícia Militar, com indicação do Ministério Público e aprovação do próprio Palmeiras sob a justificativa de se tratar de uma medida de segurança.

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Na avaliação das autoridades, o cerco policial no local em dias de jogos ajuda a evitar o comércio ambulante e reduz o volume de ocorrências policiais, principalmente furtos.

Em 2016, quando foi eleito presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte falou sobre o assunto em sua primeira entrevista coletiva como mandatário do clube. “A relação com a torcida é um tema, o fechamento da Palestra Itália é outra situação. O fechamento da Palestra Itália é uma solicitação da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública diante de várias ocorrências que existiam durante os jogos, como furtos, comércio ilegal”.

“Não compete ao Palmeiras dizer o que a Polícia tem de fazer ou não. Que a festa da torcida é maravilhosa, sem dúvida nenhuma. O torcedor em volta do estádio é muito bacana, mas o Palmeiras não tem o poder de decidir”, acrescentou à época.

Galiotte manteve a postura durante seu primeiro mandato e, agora, já em seu segundo mandato, parece disposto a ceder a pressão da torcida, principalmente após a criação de coletivos como o Ocupa Palestra, que passaram a se mobilizar na tentativa de reverter o bloqueio adotado pela PM.

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