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Um dos maiores nomes do hipismo do Qatar pode perder a vaga olímpica nos Jogos de Tóquio. O sheik Ali Al-Thani testou positivo para carboni-THC. Trata-se portanto de um metabólito da cannabis. A informação foi divulgada pela Federação Internacional de Hipismo (FEI). Com isso, a vaga olímpica por equipes do Qatar na modalidade corre risco de ser retirada.
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Além dele, a substância também foi encontrada nos exames de Bassem Mohammed, que também é do Qatar. Os dois portanto estavam juntos no processo de classificação do país para os Jogos de Tóquio. Esse processo de classificação aconteceu ainda no ano passado. O evento aconteceu na cidade de Rabat, no Marrocos, no último mês de outubro. A dupla conquistou uma das duas vagas disponíveis para equipes na competição.
Mas nenhum dos dois atletas chegou a ser suspenso. Pelo menos não por agora. Isso porque a carboxi-THC é apenas uma substância especificada na lista proibida da Agência Mundial Antidopagem (WADA) a partir do ano de 2019. De acordo com a Wada essa substância poderia entrar no corpo de uma atleta involuntariamente. Assim, qualquer sanção poderia ser diminuída, ou os atletas poderiam ser absolvidos.
Hipismo
Mas dentro do mundo do hipismo, a regra é muito mais rígida. O Carboxi-THC é proibido de maneira categórica pela Federação Internacional de Hipismo (FEI). Esta regra vale apenas para os humanos e não para os cavalos. Caso a entidade considere que a dupla é culpada, o Qatar pode perder a sua vaga olímpica para o país. Assim, a vaga iria para o Marrocos, que ficou em terceiro no processo de classificação.
Para se ter uma ideia da importância de Bassem Mohammed para o Qatar, vale lembrar que o atleta foi o porta bandeira do Qatar na Cerimônia de Abertura dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Na competição ele terminou a prova individual na 28ª posição. Já na competição por equipes, ele terminou na 9ª posição. O Sheikh Ali também competiu nas Olimpíadas do Rio 2016 no evento individual de salto, terminando em sexto.
“Para manter a integridade do processo legal em andamento, a FEI não comentará mais sobre esses casos no momento”, afirmou o órgão que comanda o hipismo no país.
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