A Valve está lutando na justiça contra a produtora de eventos Global Electronic Sports Championship (GESC). Desde meados de 2019 corre um processo na região de Singapura devido ao fato de a empresa não ter pagado os casters que narram dois dos Minors de Dota 2 realizados por ela. Segundo nota oficial da própria GESC, de outubro de 2018, a dívida seria de U$ 750 mil e se estenderia para além dos narradores.
Os Minors em questão aconteceram na Indonésia e na Tailândia, em março e maio respectivamente. Na ocasião, o time brasileiro da SG e-sports chegou a participar do evento tailandês. A organização ficou na 7ª colocação, atrás de equipes como Evil Genius e Fnatic.
Segundo o Vice-presidente de Marketing da Valve, Doug Lombardi em entrevista à Dot Esports comentou que casos de dívida como esse podem prejudicar a imagem dos torneios de esports.
“Achamos que isso [pagamento em dia] é vital para o sucesso desses eventos a longo prazo.”
Dota 2 é o esport que mais paga em premiações
As comunidades de CS:GO e League of Legends podem estar entre as maiores do planeta. Mas, nenhuma das competições desses games paga premiações tão altas quanto o Dota 2. O moba da Valve esteve no alto do ranking de competição com o maior prize pool em 2018. Isso se deu graças ao The International, que ofereceu aos seus participantes uma premiação de U$ 25,5 milhões.
Segundo o site Esports Earnings, Dota 2 já premiou seu jogadores com mais de U$ 200 milhões. Enquanto isso, CS:GO (U$ 90 milhões) e LoL (U$ 73 milhões) não conseguem juntas superar o valor investido em premiações de competições.
A Valve está lutando na justiça contra GESC justamente para manter a boa imagem que possui no cenário. Nos últimos dias, Dota 2 teve o pior número de jogadores desde 2013. Manter suas competições atrativas é necessário para que o moba continue vivo por mais anos.
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