Tentando aperfeiçoar cada vez mais a utilização do VAR no futebol brasileiro, a CBF anunciou uma novidade para o recurso. No próximo dia 16 de fevereiro, a final da Supercopa entre Flamengo e Athletico Paranaense, no Mané Garrincha, será a primeira partida que o árbitro de vídeo não ficará em uma cabine dentro do estádio. Seguindo a linha adotada na última Copa do Mundo, a tecnologia será controlada em uma sala dentro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.
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Ao tudo que indica, o teste centralizado já será um “laboratório” para a implantação do método no Campeonato Brasileiro, onde o recurso debutou na temporada passada, e contou com cabines em todos os estádios para o controle.
– Nós estamos fazendo alguns testes com fibra de vídeo. Nós vamos fazer a transmissão do jogo, em Brasília, com os árbitros de vídeo no Rio de Janeiro, dentro da sede da CBF. Através de fibra ótica, vamos fazer isso. Com essa VOR (sala de operação de vídeos) centralizada, isso tecnicamente nos daria um ganho muito grande. A nossa intenção é realmente evoluir para esse lado. Algumas checagens vão ser colocadas no ar e mais alguns ajustes que a gente está fazendo para tentar maximizar a ferramenta – comentou o chefe de arbitragem da entidade máxima do futebol brasileiro, Leonardo Gaciba.
Segundo Gaciba, a centralização do VAR representará um ganho técnico na operação do recurso, no intuito de diminuir ainda mais os erros.
– Os árbitros vão estar olhando as imagens e ajudando os colegas dentro do campo de jogo. Fica mais fácil por uma questão de passar orientações… eles poderem experimentar mais. O cara pode estar escalado no jogo das cinco da tarde e chegar mais cedo na sede da CBF, ocupar uma cabine do lado e ficar acompanhando um jogo às onze da manhã, para que consiga ativar o cérebro, por uma questão que vai conseguir treinar mais, por exemplo, e isso vai dar uma praticidade maior, e a tendência é uma evolução boa. O torcedor vai poder ir lá também, essa é a nossa intenção. Vidro para todo mundo olhar, transparência total – disse.
