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Para começar, ele falou sobre a avaliação dele, em relação a arbitragem da Conmebol.
Wilson Seneme, falou também de um intercâmbio com a Uefa.
“Tenho excelente relação com o presidente da comissão de árbitros da Uefa, Roberto Rossetti. Vamos ter árbitros daqui apitando lá e árbitros de lá aqui. Mas não vai ser qualquer jeito. Não pode um árbitro pegar o avião num dia e no outro dirigir um Flamengo x River Plate. Precisa vir antes, passar por um seminário, entender o futebol de cada região. Queremos que essa troca aconteça já em 2020, para todas as competições: Copa América, Libertadores e Sul-Americana, Euro, Liga dos Campeões e Liga Europa.”, disse o presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol.
Também foi perguntado para ele, como se lida com as reclamações frequentes sobre a arbitragem.
“De forma direta, através de avaliações técnicas. Não posso me basear pelo que pensa o torcedor ou quem dá opinião com o coração. Analiso tecnicamente. Se o árbitro errou, será afastado, terá que se adaptar ao processo. Quando não erra, a gente banca. Temos que dar proteção ao árbitro. Se você for na Bolívia, eles dizem que não ganham porque beneficiamos os grandes. Na Argentina, ajudamos o Brasil. E o Brasil diz que sempre é prejudicado. Não posso seguir por esse caminho, nossa condução é técnica.”
“Não foi algo específico para este jogo. Tomamos a decisão de publicar sempre que houver revisão ou checagem pelo VAR. Não para justificar, porque não preciso justificar nada para ninguém. Mas para que as pessoas entendam tanto a regra quanto o funcionamento do VAR. Queremos que as imagens estejam disponíveis a todos, o quanto antes. Facilitaria muito a compreensão.”
O chefe da Comissão de Arbitragem na Conmebol, também foi questionado sobre as decisões ainda demoradas do VAR
“O impedimento [no lance de Bruno Henrique em Flamengo x Independiente Del Valle] demorou quatro minutos. Temos que trabalhar isso. Quatro minutos é um exagero, é algo que não podemos tolerar. Nesse caso específico, o assistente de campo vê o impedimento e fala: “delay”. Ou seja, ele não podia levantar a bandeira para não interromper o lance, porque aí não haveria como voltar atrás. Sem a linha virtual seria impossível ter a decisão. Dessa forma, a linha virtual confirmou que ele estava certo, que uma parte do corpo, o ombro, estava à frente. A Conmebol sugeriu para a IFAB que, nas revisões e checagens, se pare o tempo. Assim as pessoas entendem que não se está perdendo tempo. Isso ainda está em estudo, não tivemos resposta.”
Wilson Seneme também opinou sobre a sugestão do Arsene Wenger de mudar a regra do impedimento
“Isso já vem da Fifa, de muito tempo, e agora alguém veio a público falar. Eu acho que a discussão é válida. O futebol é dinâmico. Com o VAR, com a velocidade atual do jogo, a regra precisa ser adaptada. Se o futebol está reclamando muito do detalhe de um pé, de um ombro, então a regra tem que ser adaptada. Claro, tem que ter estudo, tem que ser provado.” disse o brasileiro.
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