Dirigentes do Flamengo não vão à CPI e terão de fazer condução coercitiva
CPI na Assembleia Legislativa do Rio investiga casos de incêndios como o que aconteceu no Ninho do Urubu
A tragédia do Ninho do Urubu, CT do Flamengo, viu mais um episódio nesta sexta-feira (7) na CPI que investiga este e outros grandes incêndios ocorridos no Rio de Janeiro. Dirigentes da cúpula flamenguista foram chamados a depor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mas não compareceram à audiência.
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Segundo o Uol Esporte, o presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, o vice-presidente jurídico Rodrigo Dunshee e Alexandre Wrobel, ex-vice-presidente de patrimônio do clube foram convocados mas não compareceram à CPI para depor. Com isso, terão de passar por condução coercitiva na próxima semana para falar sobre o caso.
Quem representou o Flamengo na audiência foram o CEO Reinaldo Belotti, Antônio Cezar Panza, diretor jurídico e William de Oliveira, advogado que representa o clube no caso. Representantes de algumas das vítimas da tragédia também compareceram e membros de diversos órgãos como Corpo de Bombeiros e Ministério Público.
“No dia da morte do meu filho não tive um contato do clube, soube pela imprensa. Não tive acompanhamento psicológico, o Flamengo não me ajuda em nada. Não houve contato nenhum”, disse Wederson Cândido de Matos, pai de Pablo, que faleceu no incêndio, e esteve presente na CPI.
A CPI, além de tragédia do Ninho do Urubu, também investiga responsabilidades em outros incêndios de grande porte no estado, caso do incêndio do Museu Nacional.
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(Crédito da foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

