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Exigências dificultam acerto de Felipão com o Colo-Colo, mas clube não desiste

Felipão está sem clube desde que foi demitido do Palmeiras

Por Wilson Pimentel em 29/02/2020 11:07 - Atualizado há 2 anos

Felipão está cotado para comandar o Colo-Colo
Lucas Figueiredo /CBF

O Colo-Colo está à procura de um novo técnico, após a saída do chileno Mário Salas. Com preferência por treinadores estrangeiros, o clube descartou três nomes conhecidos do torcedor brasileiro: Diego Aguirre, Francisco Arce e Rafael Dudamel. A preferência da diretoria é por algum estrangeiro e o nome de Luiz Felipe Scolari, de 71 anos, é o favorito do presidente Aníbal Mosa. A informação foi divulgada incialmente pelo jornal “La Tercera” e posteriormente confirmada pelo Torecedores.com.

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Na última sexta-feira (28), Felipão, um dos técnicos mais bem-sucedidos do futebol mundial, iniciou conversas com o Colo-Colo. Pentacampeão do mundo em 2002 com a seleção brasileira e campeão da Copa Libertadores da América com Grêmio em 1995 e Palmeiras em 1999, ele é um dos treinadores mais respeitados do mundo. Sem clube desde que deixou o Palmeiras em setembro do ano passado, Luiz Felipe Scolari recebeu convite no início desta temporada para comandar a seleção chinesa. No entanto, o gaúcho não chegou a um acordo financeiro com a Associação de Futebol da China.

Porém, o Colo-Colo terá de fazer uma engenharia financeira se quiser fechar com Luiz Felipe Scolari. A diretoria dispõe de pouco dinheiro em caixa para contratar grandes nomes do futebol internacional, mas aposta na tradição do clube para convencer o brasileiro a ir trabalhar no futebol chileno. Além disso, os dirigentes terão de ter muita habilidade na negociação. Afinal, Scolari tem sondagens de clubes da América do Sul, Europa, Ásia e também do Brasil.

Colo-Colo está otimista apesar do abismo financeiro

Apesar do otimismo, o Colo-Colo terá de superar uma barreira financeira para evoluir a negociação com Luiz Felipe Scolari. Segundo informações confirmadas pelo Torcedores.com com pessoas ligadas ao técnico pediu US$ 1 milhão (R$ 4,5 milhões) livres de impostos por um ano de contrato. O valor engloba não só salários de Felipão, mas também de seus assistentes incluídos na negociação. O treinador enviou o empresário Jorge Machado para a negociação com o clube chileno. Já os representantes do “El Cacique” na negociação são o diretor esportivo Marcelo Espina e o vice-presidente executivo Harold Mayne-Nicholls.

No Palmeiras, só para exemplificar, Felipão ganhava R$ 1,3 milhão por mês. No entanto, na primeira conversa com o Colo-Colo, o treinador mostrou-se disposto a reduzir a sua pedida. De acordo com a “Rádio Bio Bio”, do Chile, ele fez uma contraproposta indicando que poderia baixar seu salário para US$ 140 mil (R$ 629 mil) por mês. Por outro lado, o clube respondeu que só pode chegar a US$ 90 mil (R$ 404 mil). Além disso, ele que levar cinco profissionais para compor a comissão técnica. Dois nomes, inclusive, já estão definidos: Paulo Turra e Carlos Pracidelli. Apesar da elevada quantidade, o treinador entende ser de fundamental importância levar pessoas de sua confiança. Por isso, apresentou esse argumento na conversa com os dirigentes chilenos.

Agora, o trabalho do Colo-Colo é convencer Felipão aceitar a redução da pedida salarial para US$ 800 mil (R$ 3,5 milhões). A diferença seria diluída com o pagamento de bônus por metas alcançadas na temporada de 2020. Felipão tem sido bem flexível na negociação, mas o acerto depende somente do alinhamento financeiro que precisa ser feito pelos dirigentes do clube chileno.

Felipão tem adversários de peso com concorrentes

Desde a demissão de Mário Salas, vários nomes estrangeiros estão na lista do Colo-Colo. Porém, o diretor esportivo Marcelo Espina está evitando entrar em detalhes sobre possíveis nomes. O dirigente não vê com maus olhos chamar técnicos que não sejam chilenos. Afinal, o futebol local, no momento, não oferece um nome que seja uma unanimidade entre os dirigentes do clube. Além de Luiz Felipe Scolari, o Colo-Colo trabalha com outros quatro nomes para assumir o comando do time. E o Torcedores.com listou a situação dos concorrentes de Felipão.

Claudio Borghi | 55 anos | Argentina

Claudio Borghi comandou o Colo-Colo por três temporadas. Nesse ínterim, conquistou duas vezes o Campeonato Chileno (2005/2006 e 2006/2007). Além disso, o ex-jogador do Flamengo treinou o Chile entre 2011 e 2012. Ele, inclusive, acumula experiência à frente do Audax Italiano, Independiente, Argentinos Juniors, Boca Juniors e LDU. Atualmente, o argentino encontra-se sem clube.

Gustavo Alfaro | 57 anos | Argentina

Gustavo Alfaro é o atual técnico do Boca Juniors. Anteriormente, comandou o Atlético Rafaela, Quilmes, Belgrano, Olimpo, San Lorenzo, Arsenal de Sarandi, Rosário Central, Tigre, Gimnasia e Huracán. Ele possui no currículo uma Copa Sul-Americana (2007), uma Copa da Argentina (2012/2013), além de três Supercopas da Argentina (2012/2013, 2013/2014 e 2018/2019).

José Pékerman | 70 anos | Argentina

José Pékerman está sem clube desde que deixou a Seleção da Colômbia onde trabalhou por seis temporadas. O treinador, inclusive, comandou o país nas Copas do Mundo de 2014 e 2018. Anteriormente, foi técnico do time Sub-20 da Argentina entre 2005 e 2001. Três anos depois assumiu a equipe principal. Ele também acumula passagem pelo futebol mexicano. Pelo Toluca, conquistou o único título comandando um time profissional: a Superliga Norte-Americana, em 2009.

Martín Lasarte | 58 anos | Uruguai

Martín Lasarte é o técnico do Al-Ahly, do Egito. O uruguaio trabalhou por cinco temporadas no futebol chileno. Ele comandou, em sequência, os rivais do Colo-Colo: Universidad Católica e Universidad de Chile. Nesse ínterim, venceu um Campeonato Chileno (2015), uma Taça do Chile (2014) e a Supercopa do Chile (2015). Além disso, o treinador também comandou o Real Sociedad. Lasarte conquistou o Campeonato Espanhol da 2ª divisão (2009/2010), reconduzindo o time da cidade de San Sebastián a elite do futebol local.

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