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Fifa cria fundo milionário para ajudar atletas com salários atrasados

Fundo será lançado em junho e a previsão é que a verba atinja quase R$ 70 milhões em dois anos

Matheus Leal
Matheus Leal é jornalista diplomado e com atuação na área há mais de 10 anos. Desde 2018 como redator do Torcedores.com e com passagem pela editoria do portal. Setorista do Flamengo e na cobertura da mídia esportiva com duas Copas do Mundo e duas Olimpíadas no currículo.

A Fifa anunciou nesta terça-feira (11) um acordo com o FIFPro, sindicato mundial dos jogadores de futebol, onde será criado um fundo salarial para auxiliar os atletas que sofrem com salários atrasados em seus respectivos clubes.

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O fundo será lançado no dia 1º de junho e a previsão da Fifa é que a verba disponível seja de 16 milhões de dólares até 2022. Na cotação atual, cerca de R$ 69 milhões. Só neste ano serão utilizados 3 milhões de dólares. Em 2021 e 2022, a verba sobe para 4 milhões. Já os outros cinco milhões serão destinados a salários retroativos do período de julho/2015 a junho/2020.

Este ano serão utilizados três milhões; em 2021, quatro milhões; e em 2022, outros quatro milhões, enquanto que outros cinco milhões serão destinados a oferecer uma garantia salarial retroativa para o período entre julho de 2015 e junho de 2020.

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“Este acordo e nosso compromisso para ajudar aos jogadores que estão em uma situação difícil demonstram a maneira que entendemos nosso papel como órgão que rege o futebol mundial. Ajudar a quem mais necessita – especialmente os membros da comunidade do futebol – é nossa obrigação, e devemos começar pelos jogadores, o motor principal de nosso esporte”, afirmou Gianni Infantino, presidente da Fifa.

O presidente da FIFPro, Philippe Piat, também abordou o tema e citou que mais de 50 clubes de 20 países fecharam as portas nos últimos anos, deixando os atletas na incerteza.

“Este fundo oferecerá um apoio muito valioso aos jogadores mais necessitados e as suas famílias. Muitos destes clubes fecharam para pagar os salários pendentes e se transformaram em clubes supostamente novos. A FIFPro está lutando há um tempo contra esta prática carente de escrúpulos, e desejamos agradecer à Fifa por combatê-la em seu Código Disciplinar”, disse.

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