Home Mídia Esportiva Júnior fala pela primeira vez sobre tragédia do Ninho e critica diretoria do Flamengo: “É muita falta de sensibilidade”

Júnior fala pela primeira vez sobre tragédia do Ninho e critica diretoria do Flamengo: “É muita falta de sensibilidade”

Tragédia no Ninho do Urubu completou um ano no último sábado (8)

Rogério Araujo
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília - UNICEUB. Colaborador do Torcedores desde 2017. Dono do canal Séries e Filmes no Instagram.

Júnior, ex-jogador do Flamengo e hoje comentarista do Grupo Globo, falou pela primeira vez sobre o incêndio no Ninho do Urubu, que matou 10 jogadores da base do clube em fevereiro de 2019 e que fez um ano no último sábado (8).

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Durante o programa “Redação SporTV” desta segunda-feira, o comentarista criticou a demora das indenizações para as famílias das vítimas da tragédia.

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“Quando você vê as grandes contratações que foram feitas, o Flamengo está lidando com o problema de uma forma que parece uma grande negociação. E não é uma grande negociação, não existe valor. O processo natural é o quê? Os filhos enterrarem os pais. Os pais enterrarem os filhos é uma coisa que você não pode desejar nem para o seu pior inimigo. Muitos desses garotos eram também uma forma que as famílias tinham para poder ter uma vida melhor, de dar uma condição melhor para todo mundo”, disse ele.

“Eu nunca tinha falado sobre isso, é a primeira vez. Eu acho isso uma coisa tão grave, eu que vivi minha vida toda ali dentro. Eu participei de um acidente também que foi a perda do Geraldo em 1976. O cara que seria jogador de seleção brasileira. Houve um acidente, ele morreu de choque anafilático em uma operação de amígdala. Mas o clube naquele momento conseguiu resolver junto à família do Geraldo para que ficassem assistidos. Não na parte econômica, mas na parte sentimental, humana. E eu acho um absurdo que até hoje isso (a indenização às famílias das vítimas da tragédia do Ninho) não tenha sido resolvido). É muita falta de sensibilidade”, completou.

O ex-jogador criticou a diretoria do Flamengo pela forma que vem tratando do assunto, afirmando que a postura atual não tem a cara do clube.

“E vou falar uma coisa: isso não é a cara dos grandes dirigentes do Flamengo. Os grandes dirigentes do Flamengo sempre tiveram um lado humano muito grande. Eu vi e presenciei durante toda minha carreira, que foi de 1973 a 1993”, completou o comentarista.

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