Home Futebol Landim fala em “barulho danado” e explica barração de familiares das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu

Landim fala em “barulho danado” e explica barração de familiares das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu

Rodolfo Landim deixou claro que não esteve no Ninho do Urubu neste sábado e afirmou que a famílias estavam liberadas para a visita a partir das 16h

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, tem sido muito criticado pela postura adotada para tratar assuntos relacionados ao incêndio no CT Ninho do Urubu que matou dez jogadores das categorias de base do clube há um ano neste sábado (8). E algo que causou revolta foi o impedimento de familiares do e amigos de Christian Esmério e Jorge Eduardo entrarem no local da tragédia para prestarem suas homenagens. Em entrevista ao ao youtuber “Paparazzo Rubro-Negro”, o mandatário explicou a situação.

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Landim explicou que não estava no Ninho do Urubu neste sábado e que havia sido acordado que os familiares estariam liberados para entrar no local onde funcionava o alojamento somente a partir das 16h, para evitar conflito com os compromissos do elenco profissional, que estava concentrado para a partida contra o Madureira, pelo Campeonato Carioca.

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“Eu não estava no Ninho hoje. Normalmente, aos sábados eu vou, mas hoje eu não fui porque estava na igreja. Estava toda a diretoria na missa que foi rezada na capela de São Judas Tadeu. Quando a gente imaginou que as famílias poderiam querer visitar o Ninho, a orientação que tínhamos dado era de que conversasse com as famílias e fizessem isso [visita] depois das 16h, que aí não teria problema do treino para o jogo de hoje [contra o Madureira]. Mas ontem, na Assembleia Legislativa [do Rio], foi alegado pela família do Pablo que eles teriam de viajar mais cedo, volta para a cidade onde moram, e isso foi flexibilizado. A família do Pablo foi lá, se identificou, entrou… Programou a visita e visitou o Ninho normalmente, como estava previsto”, disse Landim.

“O que eu soube foi que, além disso, quem apareceu, e apareceu sem avisar, foi uma tia do Christian Esmério. Pelo menos, ela alegou que era tia do Christian Esmério. Sem avisar, sem nada… O que a gente tinha pedido era, que se fosse, fosse a partir das 16h. Ela apareceu lá não sei o porquê, antes das 16h, sem ter avisado. O pessoal não deixou entrar porque não sabia quem era ela e se era ela, realmente, tia do Christian. E aí, começou a fazer um barulho danado, muito motivado por uma pessoa que se dizia advogada da família do Pablo, que ficou lá incitando, até porque tinha televisão. Mas eu, na verdade, não vi nada. Estava na missa e isso foi o que foi relatado. O que posso dizer é que a família do Pablo, que tinha se inscrito e pedido para ir, foi atendida e visitou o local”, acrescentou.

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