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Mulheres trans podem ser proibidas de praticar esporte profissional com outras meninas no estado de Ohio, nos Estados Unidos. A ideia vem de um grupo de deputados republicanos do estado. O projeto oficial já foi apresentado nesta quarta-feira (26) e gerou muita polêmica entre membros da sociedade civil. A ideia da lei é proibir que mulheres trans possam competir ao lado de mulheres cis.
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Caso seja aprovada, a nova lei proibiria a prática do esporte profissional por mulheres trans em todas as escolas e faculdades do estado. Isso valeria para qualquer nível de organização. Ou seja, as transexuais não poderiam competir nem em instituições públicas, nem privadas. Assim, elas também não poderiam se registrar como membros de associações esportivas profissionais nem em nível estadual, nem nacional.
O assunto aliás está em alta por lá. Isso porque três mulheres de uma escola em Connecticut, que fica no estado de Ohio, estão processando autoridades por permitirem que atletas trans participem de modalidades esportivas femininas. De acordo com os deputados, o objetivo da lei é “proibir que homens biológicos participem de competições no esporte ao lado de meninas ou mulheres”.
A legislação atual
Atualmente, as atletas transexuais podem participar de esporte profissionais em Ohio. Mas para isso, elas precisam seguir uma série de regras. Entre essas regras, está o tratamento hormonal relacionado à transição de gênero. Esse tratamento precisa ser feito no decorrer de, no mínimo, um ano.
Projetos
Projetos assim estão cada vez mais comuns nos Estados Unidos. Outros estados como Alabama, Arizona, Idaho e Mississippi já introduziram leis como essas. Curiosamente, em Ohio, as duas maiores defensoras do projeto são mulheres. São elas: Jena Powell, de Arcanum, no oeste de Ohio, e a deputada Reggie Stoltzfus, do distrito de Paris, no nordeste de Ohio.
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