Comitê da UEFA revela análise e conclusão sobre o estilo de jogo das melhores equipes da Europa
Representantes da direção do futebol europeu fizeram uma análise sobre os clubes da Europa nos últimos anos
Reprodução/Instagram UEFA Champions League
A direção do futebol europeu se reúne a cada ano, no dia da final da Liga dos Campeões. Fazem parte dessa equipe diretiva alguns treinadores, e ex-jogadores que se juntam para debater sobre o campeonato realizado naquela temporada, tipo o que houve de novidade, como se desenrolou a liga.
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Alguns nomes famosos dessa equipe de direção da UEFA são o ex-meia do Manchester United, Ryan Giggs, o ex-volante da Internazionale de Milão, Cristian Chivu e Gareth Southgate, técnico da seleção inglesa. Eles comentam sobre dados fornecidos pela Stats Zone, empresa de análise. Meses depois o resultado/conclusões da reunião é publicado em um relatório que é divulgado por especialistas da área do futebol.
Os últimos relatórios trouxeram resultados que dão margem para concluir qual estilo de jogo mais eficaz para que as equipes possam adota-lo em campo. Também ficou claro que a última década foi marcada por dois estilos: A posse de bola privilegiada adotada por Pep Guardiola e o estilo de pressão na marcação do adversário, aderida por Jürgen Klopp. Segundo os estudos, o Liverpool se adaptou ao estilo do Klopp, enquanto o Manchester City pratica a tática de cansar o oponente com a posse de bola.
Um dado importante foi o fato de que da temporada 2018 até a atual mais da metade de todos os gols na Liga têm nascido justamente da pressão no que se chama linha alta, campo de defesa do adversário, onde os times ganham a bola mais próximo do gol do oponente. Por conta desse fato, também houve um aumento no número de gols provenientes de passes errados cometidos pelos goleiros na posse de bola.
O Liverpool, por exemplo, chegou a duas finais de Liga dos Campeões consecutivas muito graças a esse formato de jogo. Em média, nessas duas temporadas, foram precisos somente 7,6 segundos entre ganhar a bola de volta do oponente e balançar as redes. O time inglês foi classificado então como direto, objetivo.
Os tiros livres, ou as cobranças de falta, estão cada vez menos precisas. Na temporada 2018-2019 o gol de Lionel Messi contra o Liverpool na semifinal foi um dos apenas três que houveram nas eliminatórias daquela edição. Sem contar que na temporada anterior não houve um golzinho de falta sequer.
O último relatório trouxe como conclusão, com base nos estudos dos dados colhidos, que os principais clubes do mundo devem buscar recuperar a posse da bola mais perto do gol adversário, e trocar até no máximo quatro passes até a finalização no gol do rival.
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