Home Futebol Crespo conta como Ronaldo ‘Fenômeno’, contrato curto e Zidane o ‘impediram’ de vestir a camisa do Real Madrid

Crespo conta como Ronaldo ‘Fenômeno’, contrato curto e Zidane o ‘impediram’ de vestir a camisa do Real Madrid

Ex-atacante disputou três Copas do Mundo pela seleção da Argentina: França-98, Japão e Coreia do Sul em 2002 e Alemanha-2006

Patrick Monteiro
Repórter do Torcedores com passagens por: jornal O Fluminense (Niterói/RJ) e diário Lance. Comentarista e narrador na extinta Rádio Fluminense AM 540, onde apresentou os programas "Futebol Internacional" e "Jornada Esportiva". Ex-colunista do site Chelsea Brasil. Cobriu, in loco, a Copa do Mundo FIFA 2014, incluindo a grande final (Alemanha x Argentina), entre outros eventos, como Rio Open de tênis, Copa Brasil de Vela e Conmebol Libertadores.

Goleador histórico de várias equipes europeias, Hernán Crespo quase vestiu, como jogador, a camisa do maior campeão da Champions League. Por duas vezes a oportunidade bateu “na trave”. Depois, também esteve perto de ser auxiliar técnico de Carlo Ancelotti no mesmo clube. Em entrevista ao site ‘The Tactical Room‘, o ex-atacante explicou como o sonho de jogar no Real Madrid não se tornou realidade. Atualmente, ele comanda a equipe do Defensa y Justicia (ARG).

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“Em 2002, jogava na Lazio e era Ronaldo (Nazário) ou eu para ir ao Real Madrid. Levaram o Ronaldo e fui substituí-lo na Inter (de Milão). Se Ronaldo tivesse ficado na Inter, eu teria assinado com o Real Madrid”, contou o atacante da seleção da Argentina nas Copas do Mundo de 1998, 2002 e 2006.

Foram sete gols em 18 jogos defendendo os italianos na liga nacional, em sua primeira passagem por Milão, após a frustração com a não ida ao futebol da Espanha. Depois de quase ser um integrante do famoso time dos galácticos, foi Crespo que recusou a transferência quando a chance voltou a aparecer.

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“A segunda foi em janeiro de 2009, a primeira temporada de José Mourinho na Inter. O Real Madrid veio me buscar, mas me fizeram um contrato só com seis meses porque haveria eleições. Não aceitei”, disse o artilheiro que ocuparia o lugar do holandês Ruud Van Nistelrooy na ocasião em que o presidente Ramón Calderón estava no último ano de mandato.

Entre 2013 e 2015, Carlo Ancelotti comandou os merengues. O treinador italiano queria contar com Hernán na função de auxiliar. Contudo, a preferência de outro mandatário madridista por um ídolo do clube fechou as portas para o argentino novamente.

“A ideia era que fosse seu ajudante no Real Madrid. Havíamos conversado, mas Florentino Pérez queria colocar Zidane nesse lugar e digamos que acertou”, afirmou, levando em consideração os títulos conquistados pelo francês, posteriormente, como técnico principal do time. Zidane faturou três edições consecutivas da Liga dos Campeões no cargo pelo grande vencedor do torneio. Ao lado de Ancelotti, também abocanhou a taça uma vez.

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