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Nesta semana, o Cruzeiro anunciou que o zagueiro Dedé passará por nova cirurgia no joelho. O jogador, que não tem seu futuro definido pelo clube, fará a cirurgia e a recuperação fora das estruturas do clube.
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Com isso, a indefinição sobre o que fazer com Dedé ainda permanece. Kris Brettas, superintendente jurídico do clube, revelou em entrevista à Rádio 98FM que o contrato do jogador está sendo ‘estudado’ pelos dirigentes do clube, com até mesmo o afastamento do atleta sendo cogitado como opção.
“O atleta (Dedé) tem contrato com o clube e algumas questões contratuais estão sendo avaliadas, algumas situações legais de afastamento do atleta. Isso tudo está sendo avaliado porque o departamento de futebol do Cruzeiro tem um orçamento limitado neste ano. Para todos os outros atletas, a gente estabeleceu um teto, na verdade um orçamento reduzido. É questão de que o clube tem um orçamente reduzido e terá de se adequar a isso”, disse Brettas.
“Não é questão de não querer, é questão de não poder mesmo. Tudo isso está sendo negociado com o atleta, diretamente com ele, para que ele entenda a situação e ele tenha muita sorte na cirurgia dele e consiga voltar em alto nível porque essa é a nossa torcida”, completou.
Dívida por Willian e Denílson serão conversadas pelo Cruzeiro
Além de Dedé, outros dois jogadores, estes ex-atletas do clube, terão suas situações resolvidas em breve. O Zorya Luhansk (UCR) e o Al-Wahda (EAU) cobram o clube pelas negociações envolvendo Willian e Denílson.
O Zorya cobra R$ 5,6 milhões do Cruzeiro pela compra de Willian, hoje no Palmeiras. Já o Al-Wahda fez cobrança pelo empréstimo de Denílson ao clube mineiro. Ambas as cobranças estão na Fifa e podem gerar punições à Raposa.
“O Cruzeiro não quer deixar de pagar, só quer mostrar que buscamos uma condição favorável este ano para pagar. Estamos estudando algumas propostas, temos dois advogados em São Paulo para ver esse caso do time da Ucrânia, o Zorya. Semana que vem, iremos à Abu Dhabi para discutir com Al-Wahda. Vamos discutir com esses clubes, levar propostas de negociação e pagamento porque se o clube for punido desportivamente, pode ser rebaixado para a Série C. Mas não iremos deixar chegar a este ponto, vamos tomar todas as precauções”, revelou.
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(Crédito da foto: Divulgação/Cruzeiro)
