O emprésario Abdullah Bin Nasser Al Thani não aceitou renunciar à presidência do Málaga, tradicional clube da Espanha que atualmente está na segunda divisão. Ele foi afastado da função na última semana, após uma série de acusações da Justiça espanhola, entre elas, a apropriação indevida de fundos da equipe. A instituição ficou provisoriamente nas mãos de um administrador judicial.
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Através do agente Richard Shaheen e do advogado Baker McKenzie, o empresário rechaçou as acusações e classificou a decisão como “doentia e desproporcional, carencendo de evidências e violando os direitos fundamentais”. O recurso foi apresentado ao Tribunal Provincial de Málaga nesta segunda-feira (02), pedindo a anuação da medida cautelar decretada pelo titular do Tribunal de Instrução nº 14 de Málaga.
O pedido do mandatário ressalta a publicidade e transparência das contas do clube, que foram supervisionadas pela Liga Prosfissional de Futebol e auditoradas pela empresa Ernst & Young. Segundo o presidente, ambos as frentes rejeitam as acusações que originaram o seu afastamento.
Apesar da turbulência dentro do setor administrativo, o Málaga está se recuperando na segunda divisão espanhola, após um início de temporada bem abaixo do esperado. A equipe venceu três das últimas cinco partidas e teve apenas uma derrota nos últimos três meses. O elenco conta com alguns atletas conhecidos do Velho Continente, como o meia Dani Pacheco, que teve uma rápida passagem pelas categorias de base do Liverpool.
Lembrando que a equipe teve outra polêmica no início deste ano com o afastamento do técnico Victor Sánchez. O comandante teve um vídeo íntimo vazado na internet e acabou retirado da comissão técnica, dando lugar a Sergio Pellicer, que está recuperando o time na tabela de classificação.
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