Home Vida Saudável Coronavírus: Jogador do Sporting troca treinos para ajudar na fabricação de máscaras de proteção

Coronavírus: Jogador do Sporting troca treinos para ajudar na fabricação de máscaras de proteção

Erick Mendonça mobilizou grande parte da família para contribuir na fabricação das máscaras

Raphaela Silva
Colaboradora do Torcedores.com.

O jogador de futsal do Sporting e da Seleção Portuguesa de Futsal, Erick Mendonça, foi mais um dos atletas a mostrarem o amor ao próximo nesta crise humanitária devido à pandemia de coronavírus. Erick trocou alguns dias de treino para ajudar na fabricação de máscaras de proteção no combate ao COVID-19.

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“A ideia da produção de máscaras em impressora 3D foi de um amigo. Falei com ele e, como tenho um tio que tem uma máquina, decidi juntar-me para ajudar. Desde então, temos estado em contacto e a produzir máscaras”, explicou o jogador à agência Lusa.

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Ao se habituar com o processo de fabricação das máscaras, Erick mobilizou grande parte da família Mendonça, que está contribuindo na confecção do objeto de proteção e ajudando um projeto que já se estende por várias regiões de Portugal.

“Isto começou a ser feito em Almada, pelo meu amigo Nuno Mateus e um amigo dele, mas tomou outras proporções e já há pessoas de todo o país a ajudar, porque há falta de material em todo o lado. No meu caso, estou num grupo na zona de Cascais”, refere o jogador, de 24 anos.

O jogador conseguiu verba para a compra de mais uma máquina 3D, que custa de 200 a 600 euros. Com a aquisição de mais uma máquina haverá certamente um aumento na produção, que atualmente é de 10 máscaras por dia.

“Como a procura é grande e há falta de material, juntamos a todos e compramos mais uma máquina, que ainda não chegou, para serem duas a produzir numa só família. A produção de máscaras em 3D demora algum tempo e, como estamos a trabalhar nisto não há muito, precisávamos de três horas para fazer uma unidade, mas já conseguimos reduzir para duas horas e meia”, explicou Erick.

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O que  motivou Erick a aderir ao projeto foram os esforços de profissionais da saúde e a “revolta” por não fazer nada fisicamente em meio a situação: “Temos de pensar no esforço que estes profissionais de saúde fazem e ajudar. Eles são heróis e é assim que devem ser vistos. Abdicam de estar com os familiares para cuidar de doentes. Depois foi a revolta por não poder fazer nada fisicamente. Tenho familiares que estão no grupo de risco e eu, como não podia ajudar de outra maneira, assim que percebi que era viável colaborar na produção de máscaras, não pensei duas vezes.”

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