O São Paulo começa a semana tendo que defender seus dirigentes Raí, Lugano e também Fernando Ambrogi por ofensas feitas ao árbitro Douglas Marques das Flores, no clássico contra o Corinthians. O clube também será julgado no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) por gritos homofóbicos vindo da torcida no mesmo Majestoso.
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Quem tem a possibilidade de pena maior é Lugano. Após o término da partida, o dirigente tricolor ofendeu o árbitro por uma não marcação do pênalti de Camacho sobre Igor Gomes. O uruguaio precisou ser contido por policiais e o árbitro relatou o ocorrido na súmula.
Lugano foi denunciado em dois artigos da CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado ao Desporto) que tem penas que chegam até 90 dias de suspensão e multa de R$ 100,00 a R$ 100 mil, e também foi denunciado no artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva), que também prevê até 90 dias de suspensão.
Já Raí e Ambrogi também foram denunciados no artigo 258. Após a partida, Raí afirmou em entrevista que o São Paulo estaria sendo “roubado”.
O clube também vai a julgamento
Além dos ídolos Raí e Lugano, o clube foi denunciado por gritos homofóbicos vindo da torcida. Sempre que o goleiro Cássio cobrava um tiro de meta, a torcida emitida sons de “bicha”. Por causa desses gritos o jogo foi parado no seu inicio e o São Paulo exibiu mensagens no telão do estádio para alertar sobre o fato. O clube foi denunciado no artigo 243-G, tendo sido imputada ao clube a responsabilidade dos atos de sua torcida. A pena pode ser de multa que pode chegar a R$ 100 mil.
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