Diante de todas as incertezas sobre o futuro do UFC em meio a pandemia do coronavírus pelo mundo, uma delas é a realização do UFC 250, dia 9 de maio, em São Paulo. Card que tem entre suas atrações Fabrício Werdum.
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O gaúcho encara Alexey Oleynik no evento, que ainda não tem realização confirmada. Ao Combate, ‘Vai Cavalo’ declarou que a única chance de acreditar que a luta acontecerá é se o Ultimate viabilizar o duelo entre Khabib Nurmagomedov e Tony Ferguson, no próximo dia 18, no UFC 249.
“Ainda não me falaram sobre a minha luta, não sei se está tudo certo ou não. Mas acho que não é só comigo, é para todo mundo. Estou treinando, vinha num ritmo muito bom e agora tenho que me adaptar a tudo isso. Não tenho nada oficial do UFC, porque quando falei com eles, eles ainda cuidavam dos cards de março e abril, porque ainda demoraria para os de maio. Tenho que falar com meu empresário sobre isso, mas se eles colocarem o Khabib x Ferguson para acontecer agora, talvez minha luta também role, só não sei se seria no Brasil”, disse Werdum.
Werdum mora na Califórnia, que implantou recentemente política de quarentena e obrigando pessoas a ficar em casa e fechando o comércio e academias. Por causa disto, os treinos acabaram tendo que sofrer alterações para poder manter a preparação para a luta, caso venha a acontecer.
“Estou treinando praticamente em casa. Corro sempre com o Lyoto (Machida), faço manopla com meu irmão (Felipe), a gente conseguiu adaptar do jeito que dá. Quando começou com isso, continuei indo na academia do Rafael Cordeiro e do Rubens Cobrinha, mas quando aumentou isso, tivemos que parar de treinar em grupo. Sinto diferença na parte técnica, mas vamos treinando. Se tiver luta, estarei preparado, mas isso atrapalha quem tem essa rotina de ir para a academia, fazer sparring, isso atrapalha. Mas se conseguimos nos adaptar bem, podemos superar isso”, afirmou.
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(Crédito da foto: Reprodução/Facebook UFC Brasil)
