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5 vezes que Bolsonaro fez analogias com futebol para justificar ações do governo

O presidente Jair Bolsonaro é assumidamente um entusiasta do futebol

Por Vitor Cavalcanti em 17/04/2020 12:48 - Atualizado há 4 anos

Bolsonaro e suas comparações com o futebol
Reprodução/Instagram

Durante pronunciamento para falar da saída de Mandetta do cargo de ministro da Saúde, Jair Bolsonaro mais uma vez fez uma comparação com o futebol para explicar sua decisão.

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“Nosso ministério é um time. Em um time, de vez em quando, alguns jogadores são substituídos. Por vezes, por cansaço”, disse.

“Por vezes, a gente precisa modificar o placar. Não há demérito para ninguém neste momento. E todos torcem por um time chamado Brasil”, completou.

Essa não foi a primeira vez que Bolsonaro usou metáforas com o futebol para explicar ações do seu governo ou defender aliados.

Relembre 5 vezes em que Bolsonaro usou o futebol como comparação ao seu governo

Flávio x Neymar

No dia 20 de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro comparou Flávio Bolsonaro, seu filho, a Neymar ao comparar os ganhos do senador com relação ao seu sócio.

“Acusaram ele de estar ganhando mais na casa de chocolate. O que acontece: quem leva mais cliente para lá, ele leva um montão de gente importante, ganha mais. É mesma coisa chegar para o, deixa eu ver, o Neymar e [perguntar] ‘por que está ganhando mais do que outros jogadores?’. Porque ele é o mais importante. Não é comunismo”, afirmou o presidente.

No caso, o Ministério Público do Rio de Janeiro investiga suposa lavagem de dinheiro de Flávio Bolsonaro em sua franquia de chocolates da  Kopenhagen em um shopping da Zona Oeste do Rio.

Estádios x isolamento social

Mais recente, no dia 15 de março, o presidente Jair Bolsonaro se apoiou no futebol para defender seu posicionamento a favor das manifestações pró-Governo que ocorreram no mesmo dia.

“O povo resolveu ir às ruas, e eu resolvi ver o que estava acontecendo. Passei de carro, não parei, e depois fui para a presidência. Agora, sabemos que as pessoas correm um risco seríssimo desse vírus deflagrar de forma grave em nosso país. Mas é uma realidade. O metrô está cheio, os ônibus estão cheios, o estádio de futebol… O Carnaval foi uma coisa inacreditável”, justificou em entrevista à CNN.

O presidente foi além e novamente usou o futebol para criticar o isolamento social e pedir a volta do povo às ruas.

“Proibir jogos de futebol pelo Brasil por conta do coronavírus é histerismo. Deveriam vender um percentual de ingressos pelo menos”, finalizou.

Virada do Flu x Governo

No dia 13 de maio de 2019, Jair Bolsonaro fez uma comparação curiosa ao falar sobre os seus primeiros meses de governo. O presidente comparou com a virada do Fluminense para cima do Grêmio na 3ª rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano.

“Não é fácil, não. Zebras acontecem. Você pode ter o time lá embaixo, quem diria o Fluminense, depois de estar perdendo por 3 a 0, fosse para cima do Grêmio? Teve muito gremista que no intervalo foi tomar o seu refrigerante, sua cerveja, e não viu mais o jogo, quando começou aquela avalanche de gols do Fluminense”, afirmou Bolsonaro.

Na ocasião, o Fluminense acabou vencendo a partida por 5 x 4.

Governo x Imprensa

Os contantes ataques de Jair Bolsonaro à imprensa também não passou batido em suas comparações com o futebol. No dia 21 de dezembro de 2019, o presidente afirmou:

“É igual futebol: ali na frente, de vez em quando, você manda seu colega para a ponta da praia (base da Marinha que teria sido usada como local de tortura na ditadura militar). Depois vai tomar uma tubaína com ele”, disse.

Relação com Moro

No dia 9 de agosto de 2019, a imprensa apontava um certo desgates entre Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sergio Moro. Naquele dia, o presidente usou uma comparação com o futebol para explicar sua relação com o ex-juíz.

“Em grande parte, eu me aconselho com ele [Moro]. Eu sou técnico de um time de futebol, ele é um jogador. Então jogador conversa comigo, dá sugestão”, disse Bolsonaro, ao explicar que consulta Moro e outros ministros para  escolha do novo procurador-geral da República à época

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