Alex promete voltar ao Inter como treinador, reclama de saída e lembra do Gre-Nal dos 4×1: “Tiramos o pé, sim”
Já aposentado do futebol, ex-meia Alex falou da sua relação com o Inter em entrevista ao canal Vozes do Gigante
Multicampeão pelo Inter e fundamental em títulos do porte da Libertadores, do Mundial e da Sul-Americana, o ex-meia Alex também viveu o outro lado da moeda ao fazer parte do elenco que caiu de divisão em 2016. Sofreu e até entrou em depressão quando a nova diretoria, comandada por Marcelo Medeiros, resolveu rescindir o seu contrato antes da disputa da Série B.
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Alex entendia que tinha uma dívida de gratidão e por isso queria ficar no clube “de qualquer forma” na temporada de 2017. Ele lembrou em entrevista ao canal Vozes do Gigante, do YouTube, que muitos jogadores de 2016 também ficaram no ano seguinte e se perguntou se ele seria a “laranja podre”:
“Eu tive a oportunidade de sair do Inter, mas vi a barca afundando e resolvi não sair naquele momento. Eu poderia ter resolvido não participar daquilo. Fiquei pra ajudar. Jogando mais ou menos, eu não me preocupava comigo, mesmo sabendo que poderia jogar mais. Mas colocava o clube sempre acima. O Bahia me ofereceu R$ 1 milhão de luvas e eu não quis ir. Me dou super bem com o Medeiros e com o Melo, mas fiquei p… com eles. Eu estava triste pela situação e não queria sair naquele momento. Se fosse pra catar bola, eu ficava. Por que eu seria problema naquele elenco? Mas não é o caso de eu apontar o dedo pra alguém. Podem querer ficar comigo ou não. Só que muitos ali acabaram ficando. E eu não poderia ficar?”, destacou.
Segundo ele, a permanência seria até uma forma de ir se preparando para exercer algum outro cargo futuro, algo que está em seu pensamento:
“Seria uma possibilidade de ficar até pra me preparar para alguma outra função. E eu vou voltar pro futebol de alguma maneira. Em algum momento vou voltar pro Inter como treinador e vou ganhar alguma coisa com o Inter”, prometeu.
Alex admite que Inter tirou o pé no Gre-Nal dos 4×1
Não partiu de um pedido explícito de algum dos jogadores do Grêmio, mas o Inter tirou, sim, o pé após aplicar 4×1 no rival ainda no início do segundo tempo da final do Gauchão de 2014, em Caxias do Sul, da qual Alex marcou dois gols e foi o nome da decisão.
“Talvez seja um negócio natural, mas que foi tirado o pé, foi. Isso é fato. Não (se os jogadores do Grêmio pediram pra tirar o pé), não foi isso, é até difícil explicar. O Inter tinha o tal do Aránguiz, que jogador, eu tô torcendo pra que ele volte. Se não voltar, daqui uns anos eu viro treinador e vou trazer. Mas foi inexplicável. Passaram os anos e muita gente pergunta o porquê. Demos uma baixada na guarda no sentido de achar que estava bom. Aí a gente vê princípios dos profissionais. É falta de respeito? Não. Se você é melhor, tem que ir lá, fazer e assim mostrar o respeito que você tem”, destacou, antes de acrescentar.
“É uma pena, porque depois perdemos aquele Gre-Nal de 5×0 na bagunça que foi aquela semana, com demissão, enfim. E depois você não tem tempo de voltar atrás. Se é 10 minutos, aproveita esses 10 minutos. E naquele dia a gente teve uma superioridade absurda. Poderíamos ter escrito uma história ainda mais bonita pro lado vermelho”.
Aquela final de 2014, aliás, completou seis anos nesta segunda-feira. Alex ainda ganharia os Gauchões de 2015 e 2016 antes de sair do clube e se aposentar anos depois.
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