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O diretor executivo da PFA (Associação de Atletas Profissionais da Inglaterra), Graham Taylor, se mostrou espantado com os ataques do secretário de saúde britânico, Matt Hancock, aos jogadores da Premier League.
O secretário havia criticado os atletas por não contribuírem com um corte salarial neste período de crise.
A liga havia sugerido uma redução de 30% do salário dos atletas, mas a associação defende que o corte seria prejudicial para o sistema de saúde, levando em consideração que a contribuição financeira dos atletas seria considerável.
Em entrevista a Sky Sports, Taylor afirma que não significa que os jogadores não estão interessados, mas que eles possuem o direito de saber como eles serão afetados.
“Não é que os jogadores não entendam a seriedade do que estamos vivendo, mas é o fato de que eles possuem o direito de saber como o dinheiro deles está sendo afetado”. afirmou
A escolha de onde o dinheiro dos atletas será investido, também é questionada pelo diretor executivo.
“Muitos deles querem ajudar os seus países e pessoas mais próximas. Então eles querem fazer uma escolha de onde o seu dinheiro será aplicado”. acrescentou
Ex-atletas da Premier League também criticam discurso do secretário de saúde
Neste fim de semana, o ex-atacante do Manchester United, Wayne Rooney, fez uma dura crítica a Matt Hancock.
De acordo com o jogador, o tratamento do secretário tem sido horrível e não entendeu as duras críticas feitas por Hancock aos atletas.
Quem também não gostou das críticas foi o ídolo do Southampton, o ex-atacante Matt Le Tissier.
Ele afirma que se o secretário quer que as pessoas mais ricas contribuam, ele tem que cobrar de todos os setores e não só de um.
“Acho que foi errado ele destacar os jogadores de futebol. Dava para ele ter se expressado melhor”.
Se ele quer que as pessoas mais ricas contribuam, isso deve ser feito como um todo, mas não destacando apenas um setor”. afirmou
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