O zagueiro Felipe, que defendeu o Porto por três temporadas e assinou contrato com o Atlético de Madrid na temporada passada, contou em entrevista ao portal Goal os desafios que superou ao chegar no clube espanhol, principalmente as desconfianças sobre sua capacidade e seu futebol, o que o levou a trabalhar de “boca fechada”.
“Cheguei e não tinha condições de jogo, então ele [Simeone] tinha uma determinada visão. Dei continuidade ao meu trabalho, sempre de boca fechada e a fazer o que sempre fiz. Quando surgiu a oportunidade, entrei e dei o meu melhor. A partir dali fui ganhando ainda mais a confiança dele. Passou a olhar-me com outros olhos e fiz boas partidas. Na minha opinião, a minha forma de trabalhar foi determinante, sempre de boca fechada.”, disse o defensor ao portal.
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O brasileiro também falou como reagiu com as declarações do volante da equipe, Thomas Partey, que disse no início da temporada que Felipe era só “mais um”, no Atlético de Madri: “Sinceramente, foi bacana ter visto o Thomas dizer isso. Eu, de boca fechada, fiz o meu trabalho e fui reconhecido por isso. Cheguei, fui conhecendo o grupo e adaptei-me. Acho que todos pensavam dessa forma, não só ele. De fato, foi uma surpresa para todos.”
“Eu também sou uma pessoa que procura observar bastante e levar o que aprendi para dentro de campo, tenho uma concentração elevada. Não digo que isso faz as coisas serem mais fáceis, mas a concentração ajuda muito e melhora o trabalho. Agora estou numa condição muito boa, tenho feito ótimos jogos. Mas não posso parar, preciso de continuar focado e tentar melhorar mais a cada dia. Quero sempre jogar a um nível bem alto”
Sobre o período sem jogos, por conta do Coronavírus, o zagueiro disse acha que tudo voltará ao normal em um período de 15 a 20 dias: “É um período aborrecido, mas estamos à espera de que volte tudo ao normal. Acho que tudo voltará em 15 ou 20 dias. Penso muito nas famílias que perderam os familiares, esta é a pandemia mais complicada e terrível que surpreendeu todos”, finalizou.
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