Home Futebol Fernando Prass critica falta de iniciativa de jogadores do futebol brasileiro com os mais carentes

Fernando Prass critica falta de iniciativa de jogadores do futebol brasileiro com os mais carentes

Goleiro do Ceará disse ainda que teve uma movimentação maior na pandemia, mas que essa é uma situação extrema

Rogério Araujo
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília - UNICEUB. Colaborador do Torcedores desde 2017. Dono do canal Séries e Filmes no Instagram.

Em meio à crise no Brasil provocada pela pandemia do novo coronavírus, o goleiro Fernando Prass, do Ceará, criticou a falta de iniciativa de jogadores do futebol brasileiro com os mais necessitados, seja de atletas brasileiros ou não.

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Para ele, muitos jogadores que tem uma situação financeira melhor não se interessam pelos problemas das pessoas ao redor. Prass cita que neste momento de pandemia houve uma movimentação maior que o normal, mas que esta é uma situação “extrema”.

“Os jogadores que têm espaço na mídia, que têm força para reivindicar alguma coisa, contra-argumentar alguma coisa são os jogadores de Série A. E esses jogadores têm uma condição financeira mais confortável. Então acho que é muito comodismo. Hoje, os jogadores não precisam se preocupar com muita coisa fora de campo. Amplamente, isso é ruim. Os jogadores ficam sem iniciativa, omissos em algumas situações. E não são só jogadores brasileiros. Jogadores no Brasil, em geral”, disse Fernando Prass, em entrevista ao Troca de Passes, do SporTV, desta quarta-feira (8).

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“E falta maior interesse dos jogadores para não pensar só no seu umbigo. Não adianta viver em uma ilha, com escola boa para o filho, com segurança, se as pessoas ao redor não têm o mínimo. Eu não me sinto confortável. Nessa situação da pandemia, a gente viu uma movimentação maior. Mas é um caso extremo”, completou.

No entanto, o goleiro acredita que o problema não único dos jogadores de futebol, e sim da sociedade brasileira em geral.

“Acho que isso não é só entre os jogadores, mas na sociedade brasileira em geral. Vemos os nossos vizinhos argentinos, uruguaios, sempre se movendo. Por esse motivo, acho que não vemos algumas mudanças necessárias. Acho que tem muito discurso em redes sociais e pouca movimentação de verdade”, concluiu.

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