Home Futebol Iarley conta que preferiu jogar no Boca ao invés do River e revela zoação de D’Alessandro após final da Libertadores 2018

Iarley conta que preferiu jogar no Boca ao invés do River e revela zoação de D’Alessandro após final da Libertadores 2018

Em entrevista ao canal TyC Sports, Iarley contou que os rivais argentinos queriam contratá-lo em 2003, mas ele preferiu o time Xeneize

Gabriel Girardon
Colaborador do Torcedores.com.

Não é novidade que o ex-atacante Iarley é tratado com muito carinho pela torcida do Boca Juniors. Isso porque, na sua passagem pelo clube argentino, entre 2003 e 2004, venceu um torneio Apertura e o Mundial de Clubes, contra o Milan. Além disso, ficou marcado por um gol feito em pleno Monumental de Nuñez, em uma vitória do time Xeneize sobre o River Plate.

Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram

Em entrevista ao site do canal TyC Sports, Iarley contou como chegou ao Boca. O contato entre clube e jogador aconteceu após a Libertadores de 2003, vencida pelo próprio time argentino. Naquela edição do torneio, o atacante, então no Paysandu, anotou o gol histórico da vitória do time paraense na Bombonera. Ele ainda revelou que o River também quis contratá-lo.

PUBLICIDADE

“Depois da partida que ganhamos (com o Paysandu na Bombonera), meu nome começou a soar pelos meios de muitos times. Foi uma grande vitrine. De repente, veio um empresário argentino que tinha jogadores no Paysandu e me disse que havia chance de negociar com River e Boca”, afirmou. Na sequência, Iarley disse não ter dúvidas de sua escolha:

“Ele (o empresário) era torcedor do Boca e eu lhe disse que queria jogar na Bombonera. Quando joguei aquele jogo com o Paysandu, me surpreendeu o público, a pressão que havia. Me encantou o ambiente, queria jogar ali. Então ele me disse: ‘vemos primeiro a chance de ir ao Boca, se não avaliamos outras opções'”.

PUBLICIDADE

Camisa 10, idolatria e títulos

Ao chegar a Bombonera, Iarley recebeu a histórica camisa 10 do Boca. E das mãos de ninguém menos que o técnico multicampeão Carlos Bianchi, um ícone do clube.

“Estava muito nervoso, na verdade, mas diante do Bianchi me mostrei firme e não demonstrei nada. Logo lhe perguntei por que não dava (a camisa 10) ao Tevez e ele argumentou que era muito jovem e que eu tinha experiência para levar esse número”, relatou.

Em campo, o então camisa 10 teve o momento marcante de anotar um gol contra o River no Monumental de Nuñez. O fato fez a torcida xeneize chamar o brasileiro de “irmão de Pelé”.

“Eu não esperava que a torcida gritasse e me comparasse com Pelé. Para mim é impossível estar próximo dele, mas na verdade foi um bom jogo e, além disso, o Bianchi terminou me tirando para que as pessoas gritassem por mim”, exaltou Iarley.

PUBLICIDADE

Pouco depois da vitória no clássico, o Boca foi campeão do torneio Apertura e ainda conquistou o Mundial no Japão. Nos pênaltis, derrotou o Milan por 3 a 1.

Provocação de D’Alessandro

Em 2018, os maiores rivais da Argentina fizeram a final da Libertadores pela primeira vez. Após empate na ida em 2 a 2 na Bombonera, o jogo de volta, em Nuñez, não aconteceu devido a incidentes com a torcida do River Plate e o ônibus do Boca Juniors. Com isso, a partida decisiva foi remarcada para Madrid.

Na capital espanhola, os Millonarios venceram por 3 a 1, na prorrogação, e levantaram a taça no Santiago Bernabéu. Iarley relatou como se sentiu com a derrota xeneize e revelou uma brincadeira de D’Alessandro, criado no River e ídolo do Inter, assim como o próprio ex-jogador do Boca.

“Fiquei muito triste, meu filho de 15 anos também, que é muito fanático pelo Boca. Tem todas as camisetas. Sofremos bastante e além disso o D’Alessandro me enchia, me dizia: ‘Chora brasileiro, chora'”, contou Iarley.

PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM
Especulados em times brasileiros, Thiago Silva e Cavani podem não voltar mais para o PSG, diz jornal