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NBA: saiba em quais momentos a liga de basquete teve que ser paralisada

Entenda e relembre, quando e por quê a NBA, maior liga de basquete do mundo, já teve que parar

Alexandre Victor Lima Serafim
Fascinado por esporte.

Em comunicado oficial, a NBA, anunciou, no dia 12 de março, a suspensão por tempo indeterminado de sua temporada, devido às complicações causadas pelo coronavírus. Isso trouxe problemas que não eram esperados, como calendário comprometido, salários pendentes e contratos televisivos em vigor prestes a serem cancelados. Desta vez, a liga enfrenta o maior desafio de sua existência. 

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Porém, a liga de basquete norte-americana, desde 1946, já parou em 4 ocasiões. Nenhuma com as características da conjuntura atual – uma pandemia – entretanto, elas foram fundamentais para delimitar regras e limites a jogadores e franquias. 

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  1995

A primeira paralisação ocorreu quando os jogadores como Michael Jordan e Patrick Ewing recorreram à justiça, contra o acordo firmado, entre a liga e uma comissão de atletas, ocorrido em 23 de Junho, com validade até 1º de julho de 2001. De modo geral, as principais mudanças seriam no formato do draft, reduzindo seu formato de 2 para uma rodada única; o teto salarial chegaria a U$28 milhões (R$25,4 milhões, na época), na temporada 2000-01; os novatos não poderiam assinar contratos superiores a 3 anos de duração e, por último, uma porcentagem maior (48,04%) sobre todo o dinheiro arrecadado pela NBA. 

Diante da recusa por parte dos jogadores, a liga suspendeu os salários a partir da temporada 1995-96. E vetaram as negociações entre franquias e jogadores, bem como as ligas de verão (usada como pré-temporada, tanto para novatos como veteranos). Contudo, novos acordos de barganha foram colocados em vigor, durante julho e setembro, possibilitando a continuação da próxima temporada, sem atrasos ou cancelamentos.

  1996

A segunda greve, no ano seguinte, aconteceu em 10 de julho de 1996. Teve apenas um dia de duração, entretanto, U$50 milhões estavam em jogo. Esta era a receita gerada pela televisão, sendo, inicialmente, destinado metade para ser aplicado nos salários dos atletas, que não satisfeitos, anunciaram a greve. Horas depois, um adicional de U$ 14 milhões (R$14,07 milhões, na época) fora usado no teto salarial das equipes, durante os últimos quatro anos, dos seis que o contrato vigorou, colocando um ponto final no episódio.

  1999

Já em 1999, a terceira paralisação da NBA, iniciada pelos donos de franquias, durou 204 dias. Resultando em uma temporada de 50 jogos por equipe, frente aos 82 estipulados. Cancelamento do jogo das estrelas e críticas por parte dos fãs e da mídia. A questão central, mais uma vez, girou em torno de salários e pagamentos. Os donos deram o primeiro passo, ao abrirem o extinto acordo coletivo de barganha, com o intuito de controlar o sistema de tetos salariais, bem como limitar pagamentos individuais a jogadores. 

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A associação de jogadores se opõe às ideias apresentadas, mais que isso, exige um aumento para aqueles que, até então, estavam sob regime de salário mínimo, sem chegar a um acordo concreto, a greve é anunciada. Até que, em janeiro, já ameaçando comprometer uma temporada inteira, Billy Hunter e o comissário da NBA, David Stern chegaram a um acordo formal, entre as medidas, contratos máximos entram em vigor, e escalas são delimitadas para jogadores novatos. O impacto foi sentido, com a queda de audiência e venda de ingresso nessa e nas temporadas subsequentes.

Greve na NBA no século XXI

  2011

O último e mais recente, tomou forma em 2011, se estendendo de primeiro de Julho, até 8 de Dezembro, foram dois, os principais pontos defendidos, por jogadores e organizações, como um todo. De um lado, atletas almejam status quo do acordo firmado em 2005, junto com 57% de toda renda gerada pela liga. Os donos, contrariando as expectativas, demandam um corte de 40% nos salários em toda a liga, junto ao teto salarial fixo de U$45 milhões (R$81 milhões, na época ). Após inúmeras tentativas, sem sucesso, a liga encurtou, novamente, sua temporada, dessa vez seriam 66 jogos, 16 a menos que o padrão. 

Em 14 de Novembro, do mesmo ano, em forma de retaliação, jogadores dissolveram sua antiga união, possibilitando a busca na justiça por suporte, se apoiando nas leis antitruste vigentes, em contraproposta, a liga ofereceu um novo acordo, após algumas pequenas mudanças,por parte dos jogadores, fora aprovado, permitindo a volta dos treinamentos e período de agente-livre, no dia 8 de Dezembro. Antes de sua vigoração, diversos atletas assinaram contratos com times de fora dos Estados Unidos, especialmente na Ásia e Europa.        

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