Home Futebol Pato nega briga no vestiário do Corinthians após cavadinha contra o Grêmio: “Ninguém tentou partir para cima”

Pato nega briga no vestiário do Corinthians após cavadinha contra o Grêmio: “Ninguém tentou partir para cima”

Batida de Pato foi vista como displicência e praticamente colocou fim em sua passagem pelo Timão

Por Bruno Romão em 26/04/2020 15:54 - Atualizado há 6 anos

Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Na Copa do Brasil de 2013, Alexandre Pato optou por uma batida de pênalti ousada contra o Grêmio. Porém, a finalização do atacante acabou saindo fraca e foi defendida por Dida sem dificuldades. Sendo assim, o Corinthians foi eliminado do torneio e o atleta foi alvo de uma “enxurrada” de críticas. Porém, ele não foi repreendido nos vestiário pelos companheiros.

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Em entrevista ao programa “Aqui com Benja”, do “Fox Sports”, Pato negou que houve qualquer tentativa de agressão após o fato. Dessa forma, o atual jogador do São Paulo ainda falou sobre sua escolha naquele momento.

“Eu lembro que naquela hora, todo mundo estava triste dentro do vestiário. Eu não vi ninguém, todo mundo triste, bravo porque tínhamos saído, mas ninguém tentou partir para cima. Aproveitam o momento para falar. Não aconteceu nada. O pessoal ficou triste, eu fiquei muito, mas entendi depois tudo aquilo que aconteceu. Mas essas coisas que alguém queria brigar ou partir para cima, isso é tudo mentira. Quando você está no jogo, você não quer errar. Naquele momento, lembro que Zidane tentou e errou.  Muitos tentam e acertam, outros erram. Era um pênalti muito importante. Bati, errei e criou toda confusão. Tive culpa, mas ninguém fala dos outros que erraram. Mas sim falam do Pato. Foi um pênalti que ninguém e nem eu queria errar. Bati e errei e assumo meu erro naquele momento. Se eu me arrependo? Se eu tivesse que escolher, uma cavada ou bater pro gol, escolheria bater para fazer o gol. Mas bati para fazer o gol e errei, e infelizmente aconteceu o que aconteceu”, declarou.

CRÍTICAS

Além disso, Pato recordou que sempre passou a maior parte da sua carreira sem a presença dos seus pais. Sendo assim, pontuou-se como ele conseguiu absorver as críticas e reiterou que sempre tentou dar seu máximo nos treinos e jogos.

“Meu pai e minha mãe sempre estiveram longe de mim, morei na Itália sozinho, na China, Inglaterra, Espanha… Todos os lugares estive muito só. Sempre tentei fazer meu trabalho e não ligar pro que as pessoas falam. Batalhei muito, sofri muito…. Tento sempre fazer meu melhor. Sempre me dediquei ao máximo, mas a crítica sempre vai existir. Nem Deus agradou todo mundo. Tenho que trabalhar sempre. Nestes momentos, me agarro às pessoas que estão do meu lado”. completou.

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