Reencontro com Ronaldinho no Olímpico e gol em falha de Grohe: André Lima recorda momentos marcantes
Centroavante André Lima concedeu uma interessante entrevista à Rádio Atlântida nesta semana
Foto: Reprodução
A campanha irregular não dava ao torcedor nenhuma esperança de briga por Libertadores naquela reta final do Brasileirão de 2011. Então, a única preocupação dos gremistas passou a ser com o dia 30 de outubro, data em que Ronaldinho Gaúcho, com o Flamengo, voltaria a estar no Olímpico.
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Meses antes, ele decidiu deixar o Milan para voltar ao futebol brasileiro e abriu negociações com o tricolor. Tudo parecia bem até que, de última hora, acertou com o Flamengo. O desfecho, claro, gerou a ira da torcida do Grêmio.
“Pra nós, atletas, era mais um jogo como qualquer outro. Não somos cegos nem surdos. Sabíamos de tudo que estava acontecendo. Mas, na palestra pré-jogo, não tivemos nada especificamente sobre o Ronaldinho Gaúcho. Apenas sobre o Flamengo. Pela movimentação da torcida, sabíamos de tudo. E mexe, porque não poderíamos decepcionar o nosso torcedor. E graças a Deus deu tudo certo naquele momento”, destacou o centroavante André Lima em entrevista à Rádio Atlântida.
Atual jogador do Austin Bold, da segunda liga dos EUA, André, que hoje tem 34 anos e ainda pensa em voltar ao Grêmio, marcou dois belos gols naquela tarde.
Do outro lado, André Lima viu o Grêmio arrancar para o título da Copa do Brasil
A vitória de 1×0 na ida, na Arena da Baixada, deu até certa tranquilidade ao Grêmio para passar pelo Athletico nas oitavas da Copa do Brasil de 2016. Mas a volta não se mostrou bem assim. Marcelo Grohe falhou, soltou uma bola nos pés do próprio André Lima, então centroavante do Furacão, que não perdoou. Pênaltis e sofrimento na Arena.
Nas penalidades, o Athletico esteve em vantagem e teve a cobrança para garantir a classificação, mas o goleiro Weverton perdeu a chance. André Lima acompanhava do banco, já que, por dores no joelho, precisou ser substituído.
“Foi um chute do Hernane, o Grohe não pegou e recebi essa “promoção”. Fiz o gol e o meu trabalho. Sendo no Grêmio ou não. Em seguida, senti uma lesão no joelho e tive que sair do jogo. O Weverton treinava batida de pênaltis, ele batia daquele jeito. Foi uma coisa programada. Mais mérito do Grohe do que infelicidade. Estivemos perto de classificar, mas o Grêmio foi feliz”, explicou.
Após a dramática classificação, o Grêmio ainda sofreu bastante para passar pelo Palmeiras nas quartas. Na sequência, embalou e foi bem superior ao Cruzeiro e ao Atlético-MG na semi e na final, respectivamente.
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