É uma prática comum as equipes brasileiras se reforçarem com jogadores estrangeiros. Obviamente, isso inclui todas as posições, conforme a necessidade de cada clube. No entanto, nem todos os atletas rendem o esperado e, neste caso, o assunto são os laterais.
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O argentino Matías Rodríguez é um exemplo. Nesta terça-feira (14), o lateral-direito completa 34 anos. No início da década, após se destacar na Universidad de Chile, o atleta foi negociado com a Sampdoria. De lá, chegou emprestado ao Grêmio em 2014, com vínculo de um ano.
Porém, o jogador nunca se firmou na equipe gaúcha. No total, foram 29 jogos disputados e um gol marcado. Antes mesmo de seu contrato de empréstimo se encerrar, em junho de 2015, houve uma rescisão amigável, e o argentino retornou para La U, onde atua até hoje.
Com isso, o Torcedores.com lista oito laterais gringos – contando Matías Rodríguez – que não deram certo no futebol brasileiro nas temporadas mais recentes:
Clemente Rodríguez (São Paulo)
Tricampeão da Libertadores pelo Boca Juniors, medalhista de ouro nas Olimpíadas de Atenas e participação na Copa de 2010 pela seleção argentina. O currículo do jogador, que podia jogar nas duas laterais, era invejável. Em meados de 2013, Clemente chegou ao São Paulo. No entanto, em mais de um ano, esteve em campo apenas três vezes, tendo o contrato rescindido no começo de 2015.
Yoshimar Yotún (Vasco)
Na época com 22 anos, o então lateral-esquerdo do Sporting Cristal chegou ao Cruzmaltino por empréstimo até o fim de 2013. Sua passagem, porém, ficou marcada pelas más atuações, ainda mais pelo rebaixamento do clube carioca à Série B do Brasileirão. Atualmente, no entanto, Yotún é titular de seleção peruana, agora jogando no meio-campo.
Luis Advíncula (Ponte Preta)
Outro peruano na lista. No início da temporada 2013/2014, sem espaço no Hoffenheim, da Alemanha, o lateral-direito foi emprestado à Macaca. Mas, foi liberado depois de apenas três meses e seis partidas. Na dispensa, Advíncula foi tratado como descompromissado e “fraco tecnicamente”. Assim como Yotún, é titular do Peru atualmente.
Miguel Samudio (Cruzeiro)
Destaque do Libertad, com convocações para a seleção, o lateral-esquerdo paraguaio foi trazido pela Raposa por empréstimo para a temporada 2014. Alternando titularidade e reserva durante o ano, não permaneceu na Toca da Raposa ao final de seu vínculo. No total, disputou 24 jogos e marcou dois gols, sendo campeão mineiro e brasileiro.
Paulo Magalhães (Internacional)
Nascido em Porto Alegre, mas com cidadania chilena – com passagens pela seleção –, Magalhães voltou a sua cidade natal para defender o Inter em 2016. Em nove partidas disputadas, o lateral-direito mostrou fraco desempenho, sendo emprestado ao Criciúma antes do fim da temporada. Naquele ano, o Colorado foi rebaixado à Série B pela primeira vez na história.
Julio Buffarini (São Paulo)
Com boas atuações com a camisa do San Lorenzo, incluindo um título da Libertadores, o lateral-direito foi contratado pelo Tricolor na metade de 2016. Porém, no Morumbi, o jogador nunca teve regularidade. Meses antes do final da temporada 2017, Buffarini não recebeu mais oportunidades, sendo negociado com o Boca Juniors em dezembro daquele ano.
Miguel Trauco (Flamengo)
Para a temporada 2017, o Fla trouxe o lateral-esquerdo que já acumulava convocações para a seleção peruana. Durante toda a passagem pelo Rubro-negro, seguiu sendo chamado para o selecionado. Inclusive, foi titular na Copa da Rússia. Pelos gramados brasileiros, porém, Trauco nunca foi unanimidade, disputando espaço com Renê. Após a chegada de Filipe Luís, em meados de 2019, o atleta seguiu para o Saint-Étienne, da França, onde atua hoje.
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