Conheça Rogério Caboclo; atual presidente da CBF que tem a missão ‘apagar’ passado sombrio da entidade
Atual mandatário da entidade tem se mostrado bastante participativo no futebol nacional desde quando assumiu a função
O cargo máximo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já foi alvo de investigações, críticas e de muita polêmica. Em um dos cenários mais turbulentos da história da entidade, o paulista Rogério Langanke Caboclo, de 46 anos – idade teoricamente baixa para a média de outros que já passaram pelo cargo – resolveu embarcar à fundo no pleito presidencial, e assumiu a função no primeiro semestre do ano passado.
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Eleito o vigésimo presidente na história da entidade, Rogério Caboclo antes mesmo de assumir já sabia a responsabilidade do cargo principalmente por conta de um cenário nada positivo e envolto de polêmicas por conta de casos de corrupção. Na época da sua posse, José Maria Marín ainda estava preso nos Estados Unidos, e o seu “padrinho” Marco Polo Del Nero estava prestes a ser banido definitivamente do futebol.
Em pouco mais de um ano de gestão, o dirigente seguido a linha do seu discurso por uma gestão transparente e eficiente. Em tempos de pandemia, a entidade máxima do futebol nacional está sendo bem exigida no auxílio aos clubes.
INÍCIO COM O FUTEBOL
Formado em advocacia, Rogério Caboclo iniciou sua trajetória no futebol nos anos 2000, quando assumiu o cargo de diretor financeiro do São Paulo – também é conselheiro vitalício do clube – e recebeu o convite para atuar na Federação Paulista de Futebol. Lá estreitou laços com Marco Polo Del Nero, e cresceu dentro da entidade, tendo boa relação com vários cartolas de clubes brasileiros.
A popularidade de Caboclo aumentou significativamente em 2014, quando ele participou do Comitê Organizador da Copa. Posteriormente, ele assumiu a função de diretor-executivo da CBF e teve participação ativa no “salvamento” dos clubes junto à Profut. Ainda na função, o paulista foi importante no fortalecimento da Copa do Brasil, tornando a competição a mais rentável do país. Embora tenha sido candidato único à presidência da entidade, Caboclo conseguiu ganhar uma “queda de braços” interna contra Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol.

