Home Futebol Executivo da La Liga no Brasil fala em negócios não afetados pela pandemia e diz que termo “espanholização” dos direitos de TV é errado

Executivo da La Liga no Brasil fala em negócios não afetados pela pandemia e diz que termo “espanholização” dos direitos de TV é errado

Executivo da La Liga no Brasil explica que negócios não foram afetados pelo coronavírus

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Com a volta dos clubes espanhóis aos treinos para tentar retomar a disputa do atual campeonato espanhol, logo vem à mente os possíveis prejuízos que a La Liga teve com a paralisação pelo coronavírus, mas o cenário é outro.

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Quem garante é o executivo da La Liga, no Brasil, Albert Castello.

“Não nos vimos afetados, por que os nossos projetos de maior faturamento foram executados antes do início da pandemia e no momento nos encontramos desenvolvendo outros projetos para o fim de 2020” conta o executivo ao Torcedores. Ele não revela o balanço da liga espanhola por confiabilidade de contrato.

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Castello, ainda explica que cada clube da primeira divisão negocia de maneira separada seus contratos de marketing como em relação a fornecimento de material esportivo, por exemplo.

“Espanholização” dos direitos de TV não existe mais

Principal fonte de arrecadação dos clubes, os direitos de TV, na Espanha, não são mais negociados por cada clube, separadamente. É a La Liga que gere o contrato.

“Desde 2015, é a La Liga que divide os ganhos com direitos de TV de maneira igual. 50% é dividido no ato da assinatura do contrato, entre todos os clubes da primeira divisão e 25% dependem da posição de cada time ao fim da temporada”, explica Castello.

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Ainda segundo o executivo, a divisão dos outros 25% do montante depende de variáveis como presença de público e engajamento em redes sociais. “É errado falar em ‘espanholização’, emenda. “Porque ninguém recebe mais, de acordo com o seu tamanho, puro e simplesmente, como acontecia no passado.”, reforça.

“Acontece que em países como Brasil, os clubes de futebol, ainda negociam seus contratos de TV de maneira independente. Isso, acaba gerando uma discrepância nos valores recebidos por cada time”, completa.

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