Morre Fernando Schimidt, primeiro presidente da redemocratização do Bahia e ministro do Trabalho durante o governo Lula
A segunda-feira (04) é um dia triste para o torcedor do Bahia. Morreu Fernando Schmidt, presidente do clube em duas ocasiões. Além de dirigente, ele também tem papel importante na política nacional. Foi vereador de Salvador, secretário de governo da Bahia e ministro do Trabalho em 2003.
Twitter/Reprodução
Tetracampeão baiano de fato e pioneiro na redemocratização do Bahia, Fernando Schmidt também inaugurou o Fazendão; foi, também, ministro do Trabalho
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A primeira passagem de Fernando Schmidt na presidência do Bahia aconteceu entre 1975 e 1979. Não perdeu um Campeonato Baiano sequer. Como assumiu um clube já tricampeão de fato, entregou ao sucessor uma equipe com sete títulos consecutivos. Também é lembrado pela inauguração do do Centro de Treinamento Osório Villas-Boas, popularmente conhecido como Fazendão. Na segunda passagem, foi eleito para um período de transição, entre os anos de 2003 e 2004, no período no qual o Tricolor estava se redemocratizando.
O dirigente estava internado desde 23 de abril por conta de problemas neurológicos. Fernando Schmidt também era diabético.
Carreira política
Após sair da presidência do Bahia, Fernando Schmidt foi vereador de Salvador, capital da Bahia. Quando Jaques Wagner assumiu o Ministério do Trabalho, em 2003, substituiu o titular da pasta entre os dias 31 de julho e 06 de agosto. Quando o antigo ministro assumiu o cargo de governador baiano, entre 2007 e 2015, assumiu a secretaria do governo local.
Jaques Wagner, por sinal, lamentou a morte de Fernando Schmidt no Twitter:
Foi com tristeza que Fátima e eu recebemos a notícia do falecimento do amigo Fernando Schmidt, um grande democrata e entusiasta lutador pela liberdade.⁰Tive a honra de ter Schmidt como companheiro de trabalho no ministério e no Governo da Bahia.
— Jaques Wagner (@jaqueswagner) May 4, 2020
Ele tem longa trajetória de serviços prestados. Foi vereador de Salvador, secretário municipal e presidente do Bahia, onde foi fundamental para a democratização do clube. Em todos espaços, Schmidt exerceu com muita competência a diplomacia do diálogo e da construção de consensos.
— Jaques Wagner (@jaqueswagner) May 4, 2020
Fará enorme falta.
Enviamos nosso abraço solidário aos familiares e amigos de Fernando Schmidt.— Jaques Wagner (@jaqueswagner) May 4, 2020
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