O futebol brasileiro tem sido afetado de forma incessante pela pandemia do coronavírus, com diversos clubes aderindo a cortes no orçamento. O Atlético-MG não tem sido exceção a esta onda de cortes, com demissões em massa acontecendo no quadro de funcionários do clube.
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Sérgio Sette Câmara, presidente do Galo, afirmou em entrevista a Rádio Super FM que já foram demitidos 248 funcionários do clube durante a paralisação do futebol por causa da Covid-19. Uma redução de quadros que chegaria a cerca de 40%.
“Tenho no Atlético, hoje, 248 pessoas que, por causa da crise, infelizmente tivemos que demitir. Ainda tenho lá 412 pais de família ali dentro. Não são só atletas, que ganham valores elevados”, disse Sette Câmara.
A falta de receitas com a interrupção das partidas fez com que o Atlético-MG adotasse a medida das demissões para estancar a perda de recursos. O clube encerrou as atividade das categorias de base do time feminino e demitiu jogadoras da equipe, além de cortes na comissão técnica e de outros funcionários.
Não há a confirmação de quando o Galo irá voltar a jogar. Para o presidente atleticano, o esporte precisaria ser visto como ‘atividade importante’ para permitir o retorno das partidas.
“O futebol é responsável por 2% do PIB do Brasil, dá mais de 2 milhões de empregos, tanto diretos como indiretos. Tira crianças da rua, porque tem o trabalho da base e tem aquele tanto de crianças e adolescentes treinando com disciplina, alimentação, psicólogo, médico, dentista, um trabalho social que precisa ser mais reconhecido. Isso a mesma coisa com o feminino e a base delas. O futebol gera imposto, gera riqueza”, afirmou.
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(Crédito da foto: Divulgação/Site Oficial do Atlético-MG)
