O Campeonato Carioca voltou nesta quinta-feira, com a partida entre Bangu e Flamengo. Mas com protestos de times como Botafogo e Fluminense, que se posicionaram contra as medidas da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e da prefeitura carioca de permitir a volta do futebol.
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O técnico do Glorioso, Paulo Autuori, também está na lista dos críticos. Ao jornalista Vitor Guedes, do jornal Agora São Paulo, o treinador declarou que não pretende entrar em campo já em junho, sem que a pandemia do coronavírus esteja devidamente debelada.
“Me recuso a voltar a jogar em junho. Não quero ser cúmplice de uma decisão estapafúrdia da federação do Rio, que é a única que tem, nesse momento, essa açodamento”, disse Autuori.
“Os jogadores estão parado há 90 dias, é algo atípico, aliás como este ano está sendo. Queremos pelo menos 15 dias para nos prepararmos no mínimo”, completou.
A revolta do Botafogo é tanta que o time entrou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para não jogar a partida desta segunda-feira (22) contra a Cabofriense, assim como o Fluminense fez. A posição dos dois clubes é de que o campeonato não possa recomeçar já ainda com a situação sanitária longe da ideal.
“A Ferj é a única que quer terminar o estadual em junho. Isso não tem justificativa! É dinheiro da TV? Nos outros estados, os times menores também precisam da TV. É contrato de trabalho? Os outros estados também tem que se preocupar com contratos de jogadores. São problemas comuns e só a federação do Rio é que quer jogar em junho. É um grande absurdo”, disse.
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(Crédito da foto: Vitor Silva / Botafogo)

