Home Futebol Fernando Diniz compara Jorge Jesus a Tite e diz que técnico da seleção daria certo fora do Brasil

Fernando Diniz compara Jorge Jesus a Tite e diz que técnico da seleção daria certo fora do Brasil

Treinador do São Paulo foi mais um a comentar sobre o sucesso do português no comando do Flamengo

Rogério Araujo
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília - UNICEUB. Colaborador do Torcedores desde 2017. Dono do canal Séries e Filmes no Instagram.

Fernando Diniz, treinador do São Paulo, comparou o trabalho de Tite ao do técnico Jorge Jesus, campeão Brasileiro e da Copa Libertadores pelo Flamengo.

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Segundo Diniz, o treinador da seleção brasileira também faria sucesso caso fosse trabalhar fora do Brasil. Além disso, afirmou que o futebol brasileiro tem outros treinadores bons.

“Os caras trouxeram o Jorge Jesus, não é que trouxeram um técnico de fora e deu certo, trouxeram um cara muito bom, do mesmo jeito que se você levar o Tite com os conceitos que ele tem para treinar um time fora, a tendência de dar certo é grande também, porque é um excelente técnico, então não é a questão se tem uma postura diferente em relação ao jogo, isso não importa, vai dar resultado o cara que é bom, é bom naquilo que ele faz”, afirmou Diniz em entrevista ao programa Os Canalhas, do Uol Esporte.

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“O Tite é bom, o Jorge Jesus é bom, o Sampaoli é outro que é ótimo, então para o futebol brasileiro foi ótima a vinda dos dois. Eu acho que desse nível tem que vir, tem que estar com as portas abertas porque qualifica, isso te estimula, você vê o que os caras estão fazendo, o que você pode melhorar, você vai jogar contra e você pensa ‘o cara faz isso’, vai melhorar a qualidade dos treinadores, mas isso não vai na contramão que a gente teve grandes treinadores aqui e tem”, completou.

O treinador do São Paulo ainda lembrou das primeiras derrotas que Jorge Jesus sofreu pelo Flamengo e da importância da direção do clube na manutenção do treinador.

“Eu estava no Fluminense no Rio, quando perdeu o jogo, acho que foi meio sequencial ou muito próximo, perdeu na Bahia de 3 a 0 para o Bahia e depois perdeu para o Emelec no Equador. Existiu uma pressão e não existia uma voz para defender o Jorge Jesus”, afirmou.

“Ele poderia ter perdido aquela vaga para o Emelec na Libertadores no Maracanã, que eles ganharam nos pênaltis, a história não seria a mesma e o conceito que a gente tem sobre ele não seria o mesmo, o resultado, esse negócio do resultado é uma coisa que ele é importante, mas ele não pode embaçar demais a nossa vista, porque se ele não tivesse ganhado a Libertadores, ele não seria menos bom do que ele é só porque ele ganhou”, concluiu o técnico.

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