Júnior é um jogador bastante identificado com os torcedores do Flamengo. Maestro, como ficou conhecido, estreou pelo clube em 1974 e lá permaneceu por 10 anos, até 1984. Na sequência, ainda passou por Torino e Pescara, da Itália, antes de regressar ao clube carioca, em 1989, aposentando-se em 1993.
Atuou na primeira fase de sua carreira como lateral esquerdo. Tornou-se notável por suas arrancadas e habilidades tanto atacando quanto defendendo. Na segunda passagem pelo rubro-negro, jogou como meia e se destacou como principal batedor de faltas e líder da equipe no início dos anos 90.
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Primeira passagem
Na primeira passagem, fez parte da equipe vitoriosa que conquistou Brasileiro, Libertadores e também o mundo. Juntamente com Zico, Adilho, Nunes, Andrade e Raul, Júnior escreveu seu nome na história do Flamengo. E foi considerado o maior lateral esquerdo em atividade no seu tempo.
Mas nem tudo foi apenas vitórias entre 1974 até 1977. Essa geração ficou muito marcada por derrotas no estadual e campanhas fracas no Brasileiro. O que fez muita gente reconhecer como uma geração perdedora. Entretanto, o time emplacou dois estaduais, três Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial a partir de 1979.
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Segunda passagem de Júnior no Flamengo
O destaque só viria na sua segunda passagem. Após a passagem pela Itália e pela Copa de 1986, Júnior passaria a atuar como meia (principalmente ala). Assim quando retornou coube a ele o posto de capitão e batedor de faltas. Além de comandar uma nova geração de craques como Júnior Baiano, Paulo Nunes e Marcelinho Carioca.
Muitos torcedores lembram mais do Maestro nesta segunda passagem, pois Júnior vinha sem grandes pretensões e com idade avançada. Mesmo assim, conquistou títulos com o Flamengo e prêmios individuais.
Ao todo, disputou 857 jogos e marcou 77 gols. Conquistou seis estaduais, uma Copa do Brasil, quatro campeonatos Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial. Conquistou cinco Bolas de Prata (1980, 1983, 1984, 1991 e 1992), e Bola de Ouro (1992), um Craque do Campeonato Brasileiro(1992), além de ter sido eleito o terceiro maior futebolista Sul-Americano (1981).
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