Petraglia elogia presidente do Flamengo e comemora MP
Presidente do rubro-negro paranaense avaliou que é necessário dividir para depois multiplicar e negociar em bloco
Divulgação /Athletico Paranaense
O presidente do Athletico Paranaense, Mario Celso Petraglia, concedeu entrevista à Gazeta do Povo e comemorou a publicação da Medida Provisória 984/2020. O documento modificou a regra dos direitos de imagem dos torneios brasileiros, dando ao mandante da partida o poder de negociar de forma individual.
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“Você divide para depois multiplicar, como aconteceu na Espanha, na Inglaterra, Alemanha, França… E tem uma divisão mais justa para crescer o campeonato como um todo. De que adianta o Flamengo ser campeão todos os anos? Se não houver uma melhoria da competitividade do campeonato perde a graça. Primeiro, tenho que agradecer o trabalho que o Flamengo fez, através de seu presidente, Rodolfo Landim, que tomou à frente, e conseguiu isso para benefício de todos os clubes. Em princípio, acho extremamente necessário, positivo, para a vinda de novos players que possam comprar os conteúdos. Quando você tem concorrência, tem procura, o preço sobe”, disse Petraglia ao Gazeta.
“É um primeiro passo para a modernização da legislação que vem da Era Vargas do desporto nacional. Essa estrutura de confederações, de federações, de clubes amadores e profissionais – e o futebol fazendo parte desse contexto todo, quando é o esporte de 90% da população. Então, queremos uma reestruturação do futebol como um todo. Esse é um primeiro passo”, completou.
O presidente do Rubro-Negro paranaense continuou os elogios ao presidente Rodolfo Landim, do Flamengo.
“Tenho dito ao Landim que o futebol brasileiro é Brasil, Rio de Janeiro, Maracanã, Flamengo, do ponto de vista interno e externo. O poder econômico está um pouco mais em São Paulo, mas politicamente o Flamengo nos representa. E estou pedindo para que ele lidere e deixe um legado, não só de o Flamengo ser campeão do mundo, como quase foi em 2019, mas para o futebol brasileiro, pensando na indústria como um todo. Ele está muito empenhado. Claro que nós não temos a cultura do coletivo, ainda existe muita rivalidade, aquilo que foi usado por décadas de dividir para governar. É um absurdo que os clubes não estejam unidos nos seus objetivos, buscar novas receitas. Porque o modelo da televisão que sustentou o futebol brasileiro por décadas, desde a criação do Clube dos 13, em 1987, está esgotado. Foi muito bom, mas chegou no seu limite. O Landim entende que o caminho tem de ser de pensar nos outros. Temos falado em termos filosóficos, da posição do Flamengo, de como tem que ver a modernização e o crescimento de futebol brasileiro. E estamos 100% de acordo”, afirmou.
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